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uthopia – tempos modernos (trabajob) lyrics

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[ verso 1 – uthopia ]

o pêndulo regra meu senso
determina o que eu dependo
ordens tendem a trancafiar, eu tento
mas eles
não enfatizam o que eu penso
lógica suja cuja muitos se sujeitam
tu cogita, agitar? é ágil o desrespeito
8 horas diárias, engulo o almoço
escuto um moço – em prantos, com seus planos indo pelo poço
desgosto no esboço de um rosto
o proposto não teve o melhor dos gostos, frustração invade o torso
empório de marionetes, império de t-tereiros e cães
estante empoeirada, ferrugem nas articulações
-ssalarie os robôs, como seus avôs
revolução industrial, o meu biso já odiava o que ela propôs
hm, cê tá doente? não? é de propósito, então vai trampar
atestado só se for de óbito, eu não opto pelo meu bem estar
exageros são carga horárias m-ssivas, mentes p-ssivas
desvios de função em ativa
mas p-ssar fome não cativa
chego em casa, frouxo a gravata
agrava o estado da alma
na mente grava o dito na ata
que acata e tenta se manter pacata, mas
não apaga, e ele? quase nada me paga
eu fico calado ou falo?
se eu entalo, vivo igual um rato – um lixo no ralo
não é ego, é o pleito que surge do brado
o peso nas costas, literal e figurado
literatura e figurinhas, bom mesmo era o p-ssado
eu não vou esperar a volta do frisby nem do boomerangue
não fui adestrado, e frizem, esse mundo é uma gangue!

[ refrão ]

meus sacrifícios eram ócios do ofício
o que fiz pra tudo isso, se tornar tão difícil?
mil submissos à espera de um alívio
o todo é séssil e o dia p-ssa feito um míssil

[ verso 2 – mosa – c-ss ]

estou há meses com o mesmo terno
o circo já aparenta ser eterno
cotidiano subalterno
se continuar -ssim eu me interno
não quero ter somente contas à pagar
horríveis lembranças preciso apagar
desde quando consegui aquela vaga
comecei a vagar
e a cada nascer do sol eu trago
um maço pra aliviar o estresse
e a cada pôr do sol eu trago
problemas e uma nova prece
pro mesmo deus no mesmo quarto
do que eu mereço só me deram um quarto
e ainda há quem me cobre
enquanto roubam meu ouro e deixam o cobre

[ verso 3 – mosa – pimpo$o ]

cai a grana na conta, quanto conta?
melhor não fazer conta, olha o quanto desconta
nesse time os caras te jogam contra
sem pensar em lazer, mal sobra pras contas
dia 5 é a alegria, dia 6 já foi
29 dias pra esperar depois
e o feijão com arroz é o que importa
esperança respira na alma morta
tira sono e condução não tem condição
convicção de ter que mudar de profissão
causa confusão a sua contusão
a culpa é sua perdeu tempo em vão
eu não tenho dom pra aguentar patrão
eles querem o cifrão e você que se foda
eles fazem milhão querem mais que tu morra
eu não tenho dom pra aguentar patrão
eles querem o cifrão e você que se foda
isso é uma prisão, se for livre corra

[ refrão ]

meus sacrifícios eram ócios do ofício
o que fiz pra tudo isso, se tornar tão difícil?
mil submissos à espera de um alívio
o todo é séssil e o dia p-ssa feito um míssil



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