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a família – sem motivos pra sorrir lyrics

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a minha adolescência eu p-ssei distante dos meus
pais..
tem muito mais..na vida eu nunca tive paz,na minha
família o quebra-quebra e o desamor
meu pai varias vezes bêbado,me espancou…me humilhava
na frente dos amigos da escola
não deixava eu sair pra jogar bola..
minha mãe doente,com crise depressiva,ematomas foi o que
restou da briga
no corpo de delito,consto,foi espancamento e meu pai o
agressor,me lembro como se fosse agora
o desespero,até me arrepia,lembrar o pesadelo
eu so tava pele e osso e minha um cativeiro,e meu pai
embreagado num putero..meio dia nem um prato
de comida..minha mãe chorava e clamava pela vida
mamae saiu de casa um dia cheia de razão,meteu o
ferro,e enquadrou o busão,o cobrador reagiu
sem ter noçao..e ela desparou,dois tiros de oitão
na carne a navalha,no destino uma surpresa:
“denis a tia veio avisar que a sua mãe tá presa”…na
sequência ela tentou aliviar minha tristeza:
“a tia trouxe um chocolate pra você,vou dexar aqui em
cima da mesa tá?”

cadê meu pai,meu heroi,meu guerreiro,minha consciencia
de lá do paradero..
deve tá lá,sendo zuado,caido no chao,bêbado,sujo e sem
dinheiro…
mano eu só tinha onze anos de idade,meu herói
sumiu,sem dignidade,jogou na lama a honra
e a simplicidade..pra mim o que restou,foi o mundão e
suas vaidades
já pensou mano,ve sua mae chorá,porque não
teve,chances de amar,se juntou com um c-n-lha
engravidou estou aqui.. sem motivos pra sorrir

“o que me importa seu carinho agora..
se para mim..a vida terminou..” (2vezes)

eu me lembro que os parentes foram os primeiros que se
afastaram de mim..
mais ai..eu vou até o fim.me negaram um prato de
comida que desgosto,me fizeram
beber água do esgoto,muitos me chamavam de
escroto,diziam que a qualquer momento eu estaria
morto…
detonado na maldade pelos povo,ou internado em um
hospital de louco
é triste,so quem sofre,sabe o que é sofrer.chegou uma
hora que eu queria até morrer…
mais não,vida real manchada de sangue,nessecidade
ambição bang bang, só quem é sabe como é
sobreviver na luta e na fé.diagnostico da paz pra mim
não funcionava, olhando as vitrines
eu imagina.já penso eu nesses pano louco mó stylo, as
11 anos já queria tudo aquilo..
uma calça,uma peita,um tenis mil grau
e uma luva preta e, um boné estilo mau
abaixo da linha de pobreza irmao, é o fim do mundo..
meu sonho não durou nem um segundo..olhei de lado o mc
donald’s lotado..os boy sorrindo,e eu aqui calado

mamãe foi condenada vários anos de penita, demorou
mas me mandou um pipa
eu chorava em cada frase que eu lia
eu era simplesmente refem da agunia,perdi o contato
-ssim que fiz meus doze anos,jogado no mundão
só bandidagem e vários manos
nessa fase, irmão, perdi a noçao do tempo
mó saudade da minha mãe, quanto tempo
meu pai fiquei sabendo pede esmola lá no
centro, descabelou, eu lamento
já penso mano, ver sua mãe chorar
porque não teve chances de amar
se juntou com um c-n-lha, engravidou
estou aqui, sem motivos pra sorrir

“o que me importa seu carinho agora..
se para mim..a vida terminou..” (2vezes)

eu tinha um sonho, eu queria estudar, ter conhecimentos
talvez me formar, mas a sociedade me esqueceu nesse lugar
se eu contar a real pra você, mano
você nem vai acreditar
na história da sociedade, em um retrato
estava eu
com uma arma de verdade,heroi dos pobres ateu,uma
especie de extinçao ladrao,mais não rara,sofreu e
angustiou
irmao,quem nos fala.gritos do silêncio,clamando pela
vida,aos 27 de idade a mesma fita
meu pai morreu,fiquei sabendo é triste,nem fez
diferença,mais ai..quem resiste
cadê minha mae pra me ajudar,um gesto,um abraço,já ia
me acalmar… o desespero às vezes leva o homem ao
suicidio.. e o descaso é o causador do gelocídio.que
se plorifera nas favelas,imagem,ibope,todo mundo
ligado na tela,milhoes de pessoas ao mesmo tempo sendo
alienadas,é guerra civil e não conto de fadas
aqui..no brasil prisao sem muro,miséria,o sangue ferve
nas artérias
é agora mano,chegou minha vez,quem sou eu?quem é
você?quem são voces?…eu?sou revolucionário natural por
natureza
sem previlegio,sem caviar na mesa,cheio de certeza,o
predador a presa,longe..longe da riqueza..
vivendo num limite com frieza,lembrei de mim,com
fartura na sua mesa..
lembrei de mim,o exemplo do abandono,cachorro louco
sem dono. chegou minha hora,não se apavora
adeus,falô,to indo embora..
aos 27 de idade sem motivo pra sorrir…o que eu estou
fazendo aqui?



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