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adjoint - telescópio lyrics

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eu retrato o problema do outro
por um doce rebuçado de ópio
não participo só observo
pela merda do telescópio
iconoscopio avariou
ficou sem emissão
a visão tornou-se turva
é o c-n-l que já não muda
publicidade enganosa
só diz: “fuma mata rouba vota
destrói tudo a tua volta
faz a merda que ‘ta na moda
veste a roupa tira a roupa
vai à praça, grita faz revolta
engravida deita fora
dá um nó e mete a corda
man acorda corta a fita
tira a tampa ressuscita
raciocina sobre a vida
no final reserva a terra
“aqui será o lugar da sua campa”
é aqui que vou acampar
o resto do tempo que faltar
é aqui que vou apodrecer
com a flor do funeral
é o que dá ler o jornal
e ver a merda da tv
quero o meu quarto
tapado pelo cortinado
quero a parede com quadro
e o meu teto branco
que me abre a porta
para vida predileta
onde nada importa
onde a vida perfeita
escrevam na minha sepultura
“ele odiava a sua sub-cultura ”
a minha alma fria quase congelada
enterrada proclamada de ingrata
sóciopata egocêntrico
tudo gira à minha volta
mostra o que vales
nada a mostrar
pelo que tens visto
não tens nada a ver
com o que eu visto
aparência ilude
sou mestre de ilusão
a minha alma veste prada
por cima mete um blusão rasca
ri-te e goza com beat e prosa
mas o karma é foda um dia volta
já vai na segunda parte
eu tive lá bebi conhaque
e percebi que a vida não presta
mas se quiseres testa
vieste ao funeral?
bem vindo a minha festa
aí não é desta que o menino
pôs a corda a volta da traqueia
não vale a pena ‘tar a tapar
eu mesmo estando na plateia
continuo a par

eu vejo tudo do meu telescópio
eu troco tudo por dose de ópio
dos doze onze não p-ssam de uma cópia
a sentença aqui é óbvia

eu vejo tudo do meu telescópio



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