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alexandre devill - mojubá lyrics

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c-mpadi eu mesmo me mato, porque se não eu (morro)
a favela some no mato e os playba some no (morro)

e de visão ladrão, seguro, vários hood, nenhum zorro
prince, estilo hollywood, ganhando as peças de ouro

tem cachorro nesse mato, sente o som que é o apavoro
ternivoro é mais que um fato, hoje tu vai pedir socorro

nós mec’chefe, bem mec’trefe, mas mec é big, bem sussa’lek
magia iraque, nos coffee e rec, e os para-choque de glock e mac

talento sobra, nas rima dobra, as meta dobra
talento, cobra, varias man0bras na penumbra

do atlantico pra cá, nós é o trem, wolf
vez da gringa se ligar, nos flow aka gold

dominando a loucura, da marginal cultura
trash, tipo sepultura, caos, materia escura

da batida tô a procura, pra poder obter a cura
da velada ditadura e dos porcos de viatura

armadura espiritual, alcateia conexão
irônico, agonio, causar panico é meu dom

sem nada a temer, nós é bom, mas né bombom
esquerda, direita ou pt, eu prefiro ouvir nação

e eu sigo calmo igual uma granada
observando a intervenção dos pelas

revolução de boy é piada
se o sangue dos meus escorre pela (terra)

filho do preto que carrega a chaga
direto do orum fui mandado pra guerra

abençoado com o dom da palavra
força que carrego oriunda da (terra)

inconsciente coletivo, eu tô conectado
longe de paty mimada de papo mandado

e playboyzin racista, bolso’alienado
os mc’s de vida fake eu deixo am-ssado

porquê a nova era é negra mano, maktub
o freud do ghetto é preto, e chama hip hop

black power não é cabelo, mano é at-tude
se tu nasceu pobre e preto, então porra se envolve

que eu tô pra ver
metade guerreiro, metade exu, um deus xoroquê

descendente de bruxos e bruxas
curado por caboclos da (terra)

a verdade põe medo nos bucha
que não sabe se é boy ou favela

na tela o padrão que segrega
seguido por quem discrimina

nada contra quem acende a vela
mas sim contra quem -ss-ssina

vi pedófilos de bata sendo protegidos
então porquê os terreiros que são destruídos?

perspectiva nula, foco distorcido
“uma terra onde, negro já nasce bandido”

cês vão ter que aturar, o flow yorubá
e o filho da empregada tomar seu lugar

vim pra libertar, chame ojú obá
e a quem me protege, “exu”, é mojubá



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