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álvaro mamute - século xxi (remix) lyrics

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[intro]
aumenta o som aí, mané
pode aumentar, pode aumentar
salve salve, dougrinha
essa é a nossa, bro
roubei teu flow

[verso 1]
30 anos eu nem sei por onde andar, por andei
por onde fui e que lugar que eu cheguei
me vejo repetindo os padrões que eu temia
de fugir dos abraços de quem antes eu queria
sem terapia, o mundo é só a pia cheia de lamento
e todos os demônios que correm aqui por dentro
não se calam, apertam os calos porque sabem que machucam
e eu não sei porquê vocês ainda me escutam
progresso e ordem só se encontram nas bandeiras hasteadas
e a bagunça da minha mente é maquiada
pelas vitórias, me dizem que eu vivo de glórias
deve ser do bairro porque eu lembro das histórias
pra quem apanha todo dia, o beijo é o oásis
qualquer sonho é sobre vir fazer as pazes
mesmo que os áses não representem o baralho
eu não tinha o direito de ser assim tão falho
tudo que calho de ser, é o que querem ver
e e o que tenho pra dizer já não importa
o que eu venci é irrelevante, e o desafio constante
hoje em dia já não se vê mais na porta
o tdah me corrói sempre que eu paro
porque a mente não para, e eu sempre me comparo
com quem nem tá no páreo, porque nasceu em berço de platina
enquanto a minha base sólida, patina
um misto, em depressão e estado de mania constante
alternar entre a morte e o sucesso na estante
entre a bala na cabeça e as letras no papel
entre viver no inferno e ir pro céu, em paz
[refrão]
e eu choro por não poder fazer mais (choro por não poder fazer mais)
choro por não poder fazer mais (yeah)
choro por não poder fazer mais (choro por não poder fazer)
que esses versos de paz

[ponte]
pode trocar o disco
vira, vira o disco
tá suave
eu me garanto aqui
vai lá
ah

[verso 2]
20 anos, mais três manos e eu mudei o mundo
é só ver os moleque todo’ aí que eu mudei o rumo
e é estranho ver que o tempo foi remédio
tinha gosto de veneno no tédio que eu ia vivendo
sofrendo os mesmos infortúnios de ulisses, fui seguindo sem caminho
a cada passo me sentindo mais sozinho
mas sozinho, atirei minha flecha todo dia
eu falei pr’ocês que era melhor acreditar na minha pontaria
era o valor das palavras, e eu falava com amor
as nota azul? eu guardei no boletim, cê não escutou?
20 anos e o que vale não é trabalhar na vale, nem na petro
o que importava era viver no trilho certo
e se eu confiasse em mim, sei que eu ia servir de exemplo
e se eu não confiasse ia fingir até quando desse tempo
é um paradoxo, ser o gênio mais burro do planeta
é o mal do século não saber o quanto vale as tuas letras
uns com tanto, tão quietos, outros com pouco, berrando
toquei em fones sem saber se alguém tava me escutando
e chorei de mais por querer demais
coisas que só o tempo traz, e que eu já deixei pra trás
20 anos, ninguém sabe o que o futuro reserva
pelas noites que o sonho entrou no lugar da cerva
pelas noites que as lágrimas molharam o travesseiro
sem amigos, sem amores, sem sucesso e sem dinheiro
hoje eu já não perco mais meu sono imaginando o que eu seria
eu tô vivendo tudo aquilo que eu queria
e pra todos os meus medos, meus dilemas, meus planos
eu só posso lembrar de quando eu tinha 20 anos (em paz)
[refrão]
e eu choro por não poder fazer mais (choro por não poder fazer mais)
choro por não poder fazer mais (yeah)
choro por não poder fazer mais (choro por não poder fazer)
que esses versos de paz



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