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ayakashi (bra) - o pesadelo lyrics

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[refrão]
farol, farol
segredos nos quadros atrás do lençol
preso no anzol
perdi seu rosto em um vislumbre ao por do sol

[ponte]
a noiva cai do penhasco ao atol
seus olhos me enxergam através do véu
outro pesadelo cada vez pior
vou te proteger como faria o miguel
já faz dez anos desde que perdi meu irmão
a maré alta o levou naquela noite em tempestade
eu ainda tento te encontrar, e sem solução eu te procuro em mim pra ver se abandono meu eu covarde

[verso i]
bom dia, segredos e neblina aguardam na ilha de tipora
um barco enferrujado atraca, quais mistérios nos trará?
os florence e a casa ainda podem nos reconectar
respira, relembrar, barbara
bárbara, bárbara, juro não acreditar
juro que confio em ti mas é que dessa vez não dá
vai dizer que o irmão que eu tanto tenho buscado
no fim das contas eu não passo de um amigo imaginário?
eu sou seu irmão
mas como é que isso funciona?
a porta tá se abrindo
e do que isso se refere?
vá pro inferno constantino com sua verdadeira arte…
que destruiu o meu lar e que agora derrete
[ponte]
meu pai se foi, arte e prisão (todo mundo vai morrer, a gente vai morrer amanhã quando o sino tocar)
no quadro um monstro, e um homem morto (a criatura vai vir e matar todos nós)
e agora todos temem a criatura que devora rostos (a gente vai morrer amanhã quando o sino tocar, a gente vai morrer)

[verso ii]
se os quadros escondem segredos
é hora de olhar pra cada um e dessa vez sem medo
até porque a gente morre amanhã
e o desespero tomando conta da minha casa
cujo os pesadelos me fizeram acordar pela manhã
e naquele quadro no escritório
no meu quarto, eu vejo algo derretido e sem olhos
a tinta derrete, tempestade em erupção
da silhueta derretida, eu ouço a voz do meu irmão

[pré+refrão]
milo, eu te deixei faz tempo mas agora tô contigo
mas eu que devia ter feito isso
tão sem sentido, irmãos se protegem e esse era o destino
eu não me arrependo de ter partido

[refrão]
farol, farol
segredos nos quadros atrás do lençol
preso no anzol
perdi seu rosto em um vislumbre ao por do sol
[verso iii]
e no terceiro andar as respostas, barnabé sofre de prosopagnosia
pra sentir a tinta matou cavalcante, meu pai e criou o caos do monstro sem rosto
e no meio do caminho pra vila, encontro o corpo do meu pai em pé de novo
só mais um tiro, aguenta bartô, que eu vou livrar sua alma das garras do monstro
bárbara, amora, vejo o jardim morrendo, a ilha vai nos proteger mesmo com minha alma derretendo
desculpa, mas não vai dar, corpo se dissolvendo
a tinta derrete em cascata, mas irmão, ainda te vejo



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