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bag - deixa-me ser livre lyrics

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sou funcionário, eu ‘tou à mesa com a empresa, a ver crescer a obra
presa na cabeça p’ra que a imprensa corra a ver
quem fez da mesa, do papel e da caneta este sucesso em peso
então conheçam a peça por trás da empresa: o maestro…

eu p-sso horas nesta merda a reorganizar as letras
palavras viram versos e versos viram poemas
com nexo eu conecto os mesmo até ver proezas
nunca antes escritas num caderno
nem mesmo preso à manipulação que me orienta
a ter canudo e ser contudo um teso
contento-me com o livre arbítrio que só conhece o vento
e o tempo, p’ra mim, é um conceito que condiciona o ser
porque a dormir agarro os sonhos e transformo-os em cantigas
e nunca largo a melodia até acabar a tinta
eu nunca paro de ser artista porque a sina já foi escrita
e se eu falhar eu finto as linhas tortas do destino
imagina nunca ter sequer riscado a folha branca
ou observado e dissecado o deambular que a gente aceita
ao ser humano, um ser sem vida ou ser selvagem?
lume brando até que inspira, mas despi-me e pus as roupas na lareira
eu sinto-me incondicional e a consequência é ser feliz
com a condição de nunca abraçar a ignorância característica
ao homem sem fome, imóvel ele morre
vestido de condições que só encontro em livros

(refrão)
deixa-me ser livre!
eu estou na estrada, pelas curvas a seguir com estilo
deixa-me ser livre
que enquanto a escrita me abraçar eu continuo muy tranquilo!

perguntem p’la s-m-nte, a minha mãe anda a ver se eu
venço na vida, ela venceu, e eu a segui-la
subi, eu ‘tou no bêco, é uma subida até ao céu
e a seguir só vou parar se eu vir que o monstro em mim morreu
pareceu-me haver poemas por escrever
porque hoje em dia o money pula e manipula a convencer
o people escreve com a promessa de ver guita, a parecer
que esquecem a língua de camões que fez o rap aparecer
agora aqueço o banco, ya, relaxo até ter margem
eu estou num camião p’ra man-brar carga pesada
eu venho com a bagagem destemido e se encontrarem-me
a saltar a ponte d. luis, isso não é miragem
determinista e perfeccionista eu
calculo cada dica e cada linha engana deus
presumo, em cada verso escrito, que descredibilizo ateus
e dou razão aos velhos sábios p’ra voltar a escrever
não vim beefar, mas hoje em dia agentes fazem “música”
editoras tornam robôs toda a população
hoje em já nem quem faz música a aprecia
e dão razão aos meus avós, que a melhor música já eles ouviram…

deixa-me ser livre
se eu estou armado de palavras p’ra escrever um livro
deixa-me ser livre
que enquanto a vida me abraçar eu vou fazer da vida isto

(refrão)
deixa-me ser livre!
eu estou na estrada pelas curvas a seguir com estilo
deixa-me ser livre
que enquanto a escrita me abraçar eu continuo muy tranquilo!



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