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barreto mc, brennuz, jotapê & nle doprê - cowabunga! lyrics

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[verso 1: jotapê]
ascensão, eu ‘tô vivendo a ascensão
m+n+seio as peças, pressa
a cena me da atenção
na visão que a vida e a pressa fez ferida no meu coração
preferi dá a vinda do vilão
sommellier, dá as flechas na minha mão
minha história na terra é um best+seller
malandragem, cássia eller
cresci vendo o cássio e hoje com meu braço
eu defendo o time como ele
na primeira vez em outro estado, fui ovacionado pelo méiеr
campeão, garrafas de drehеr
campeão, tipo thomas müller
tipo assim, quero tocar no coach+lla
tipo assim, a equipe só de preto’
os old respeita meu trabalho
tipo assim, isso aí que é som de gueto
que o meu dj tenha a sua moto e dê pinote pelos beco
que cada irmã tenha sua foto ao lado de um disco bem feito
que cada irmão seja devoto da bondade
pra quem tá remoto atrás da grade
para os pais que possam se encontrar
e mais que paz, justiça e liberdade
eu tô vivendo a ascensão, sei que é meu momento e não me apego na vaidade
jesus foi quem fez o plano e buscou no esgoto o quarteto da cidade
[verso 2: brennuz]
eu não posso parar, já não tenho mais tempo
e só tem um ano que conhecem o breno
balaclava esconde a face do nego
é que eu tava em guarulhos correndo
quatro sons no gueto, quatro tons de preto, quatro flow’ perfeito
no corre de concluir a missão que o mestre nos deixou fazendo
pra quem já juntou ponta hoje eu carburo lápis
mas também foda+se essa merda, quem disse que droga é meu ápice?
homem da minha casa, isso desde menino, eu tive que ser clark
a águia dele não estoura e, se a minha guia estoura, então sei que fui alvo
meu bonde arrastando em gr ci’
desses manos da cena, tem um monte de [?]
são cópias piratas dos manos que ainda se encontram aqui
deus, por que você leva quem tinha que tá aqui comigo? (yeah, yeah)
e ano passado você quase fez isso comigo
cada vez que eu morro, eu me torno um novo recém+nascido
agora procura sentido (não acha)
eu vim ser o oposto do gosto da cena, e olha que já me aplaudiram
os que querem somar já em subtraíram
saí da superfície, dentro do bueiro, cê corre perigo

[verso 3: nle doprê]
juro que eu não piro que eu não posso correr perigo
‘tô correndo pela família e os amigo
juro que eu não posso morrer pela mão do inimigo
mas mãe, eu juro que eu volto para casa vivo
mãe, eu juro que eu não volto para casa bom
mãe, eu juro que eu não vendo mais droga na boca
pai, prometo que eu vou te dar uma casa monstra
daquelas grande’ que parece que tem vida própria
tipo, tipo, um coração batendo em cada sala de estar
cada quarto, pulmão pra respirar
até as parede’ pode me escutar
até as vizinha’ pode me escutar
e elas vão se questionar
como é que esse muleque todo dia, doze horas por dia, nunca para de rimar?
ô tia, se tu soubesse o tamanho da minha fome, cê nem perguntava essa merda
se cê soubesse quantos muleque craque morreram na idade da pedra
aprenderia a valorizar cada machucado causado pela queda
tiraria o seu cu do sofá e veria o valor, do outro lado da moeda
[verso 4: barretinho]
é o neguinho do piratininga
entregando flores, se tornou um ninja
que veio de baixo, imagina o mais baixo
nego, eu vim de mais baixo ainda
que mesmo nas águas sujas do esgoto conseguiu deixar as pegadas mais limpas
como que é aquela frase que o jota’ fala me’mo?
ah, “cê me entende, lil n+gga?”
o mano de azul me ensinou sobre honra e que a paternidade não é vaso sanguíneo
e que você pode ser parte das flores mesmo tendo vindo do balde de lixo
o maninho de roxo me passa visões que parecem escritas por monges antigos
enigmas, as falas que nem os nerds da sala teriam entendido
o neguinho de vermelho me trouxe coragem
e colocou dentro do meu peito o rugido
e desde que ele andou do meu lado, garanto que ninguém mais mexeu comigo (comigo)
garanto que ninguém mais mexeu comigo (ninguém mais mexeu comigo)



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