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benny broker - poesia violenta lyrics

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[letra de “poesia violenta]

[verso 1: johny tuga]
ye
eu nasci no dafundo no fim dos anos ’80
retratos desse mundo era poesia violenta
cresci a ouvir
se não podes, boy aguenta
eles são mais, são maiores
mas és homem, tu enfrenta
ninguém é mais que tu desde que corras joe
mas também ninguém é menos, não me fodas bro
eu sei quem me acompanhou e se hoje ‘tou como ‘tou
é pela moral e confiança de quem m’a depositou
‘tou de voltas no vinil com mais de 90 no backup
dá e volta a quem enfrenta eu tou no beco a mandar f+ck
tapam buracos com pregos
só egos e bonecos
dão p’a espertos
acham que os tropas são cegos
ninguém é burro por mais que deixem viver
juro com a testa no muro é mais duro de aprender yo
e o estudo ‘tá diferente
quero andar pa’ trás no tempo
tentar reviver o passado, já não é assim tão recente
back to 90’s
[verso 2: benny broker]
silêncio
silêncio não façam silêncio
um apito agudo que miasse intenso que me farta
‘tou lento sou uma carcaça
ou o tempo passa lentamente
faço isolamento
pensamentos fáceis faço
sou o me’mo
sejam ágeis, desfaçam margens daquelas que deixam águas presas na perna
e c’o sol até começam a nascer na sola do pé
‘tou preso na era em que a escola é que é
eles guardam o oceano e há secura na aldeia
a televisão abre+te o crânio e o estado segura a mangueira
por isso cago, fico no estado de bubadeira
porque às tantas o que eu queria era ‘tar a beber rum à beira+mar
brincadeiras c’a vida, a vida existe
pessoas perfeitas não, acredita
eu acredito e não insisto
bebo a minha, fumo a tua
benny b chillin’ na rua
alma nua, sem merdas
às vezes triste, às vezes feliz
triste boy?
nah, ‘tá a fazer, ‘tá fixe
na verdade ser feliz é saber ‘tar triste
ya



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