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berna (pt) - memórias lyrics

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[verso 1 – berna]
refle-xo-logia
clássico como o dono, aos 18 um novo rumo
eu acordava o mundo
era mais fumo que fogo
mas deu para acender a chama
aldoar porto já ninguém se engana
300 cd´s vendidos trocados até por telas
gajos no bairro em depressão
viram a cura para além das rimas
que se soltavam dos blocos ao fim da tarde
quando p-ssava a ouvir o meu som
pensava não ser verdade
o que mudei foi na comunidade
talvez mudei mais alguém, quem sabe
se estavas lá como eu estive
se eras -ssim como eu era
inocente até para gente menos sincera
pois nada é como esperas quando o tiro é no escuro
era pouco maduro
perdido no espaço que ainda procuro
agora seguro na fera que me espera quando canto
equilíbro o raciocínio com o mesmo sentimento
o tempo p-ssa, mas as memórias ficam
uns aqui já não habitam
outros a nossa realidade evitam
mas se necessitas duma voz que te siga
onde quer que estejas
estou contigo na batida
a minha cena é sentida
como a vida que tenho
na música reflito quem sou e o sítio donde venho…(aldoar)

[refrão x2 – auge]
o que é que esperavas?
tínhamos a hora marcada
retomamos o percurso com o peso da última pegada
nem digo nada, a história fala por si
somos memória de volta agora
e sempre vemos por aí

[verso 2 – berna]
saco da bófia no entroncamento
writters para julgamento por foderem um comboio
na viagem para o concerto
props
para todas as crews de portugal
e de todas as crews de portugal
em almada éramos 30, mais o people do break
paz para os b-boys e para a gera do skate
mdg, prt, mts e também gaia
quem não se sentir bem, faça-me o favor e saia
dlm, cs, faz esse e guarda para o caminho
fecha esse pica na quarteira e és sempre bem-vindo
como eu fui no domingo, matiné no blackjack
dj, vamos tocar deixa fumar do cacete
na ribeira, a gera inteira foi de carrinha roubada
20 macacos sem ar atrás
numa caixa fechada
em lousada cantei com o segurança no palco
o gajo queria ouvir house ou que toc-sse menos alto
gajas a cair no palco, o moche era fodido
mas nem sabia cantar
cada refrão era um ruído
no fim, todo partido no caminho para o ninho
imagino como irei retribuir todo carinho

[refrão x2 – auge]
o que é que esperavas?
tínhamos a hora marcada
retomamos o percurso com o peso da última pegada
nem digo nada, a história fala por si
somos memória de volta agora
e sempre vemos por aí

[scratch]

[outro]
pá, foram viagens para aqui para acolá
pessoal a bazar
pá dias e dias sentados no mesmo banco
a fumar a mesma cena
e p-ssado anos e anos
depois dos concertos, merdas, mudanças de casa
é estar às 3 da manhã no segundo!



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