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bilmer - duas dimensões lyrics

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[verso 1 :bilmer]
p-sso para o próximo p-sso escutando p-ssos de quem me odeia
eu sei que a cada p-sso que dou a morte me rodeia
humanos são como aranhas, rendem suas presas
mas eles se prendem fácil em sua própria teia

a cada dia tenho que me impor com a ideia de que humanos mentiram pra gente
nos prometeram paz só que trouxeram armas pra nós nos matar em uma tela quente

eles -ssistem de camarote enquanto os pretos se matam
acho que vou dar o bote, se não mesmo me mato
iluminem o caminho, acho que perdi o trilho
to pisando em espinhos, me jogaram no mato

sou meio jesus, meio diabo, to entre a luz, entre as trevas
sou um enviado por mim mesmo pra acabar com todo esse pecado

minha maior evidência de que eu sou evidente
eu transformei minha vida em um ser bem vivente
mexa em meus amigos, eu te rasgo com os dentes
as cordas em minha mente eu corto com minha mente

calmamente eu chego e faço cortes com linha chilena
mal mente prende minhas dores em uma algema
aprendi com o aprendiz que sou mais forte que eu mesmo
mas quando vou lutar comigo mesmo sinto pena

como pode um humano no pódio pensando que pode fazer aquilo que não pode fazer sozinho
afogando no ódio, pensando no ódio pra fazer aquela velha dor esquecer

[ponte: bilmer]
pare com tudo e me olhe nos olhos
pare com tudo e me olhe nos olhos
liberem-me todos os seus desejos
liberem-me todos os seus desejos [x2]

[verso 2: jovem senpa]
ponho o pano, calça, rua me espera exatamente no mesmo lugar que gera falcatrua
e eu ando vendo bichos e bixas, entre pixos e rixas

com meus vícios de tinta logo ligo a malícia
só para não ser notícia perante a cinza cidade
a superfície teme o subterrâneo
e os conterrâneo na mediocridade, é o saque da realidade, bobo
a babilônia está chegando

putaria, puta, festa, abaixe o bpm
castele a sirene, vem vindo a pm
sorria e acene só pra não ser só mais um
a fuga é incomum então me diga oque se sente

costumes, ódio que fornece “deprê”
depredação de corpos públicos
postagens: gritos de socorro silenciado pelo que é fútil

pois minha cat-rs- que é riscar as frases que sai das fases
afasta a má face
coca, lança, na neve do inverno
agora com as escritas inseridas fervo a pasta base

admita as jóias e os flashs não mais te suportam quando você tira as máscaras
admita, as jóias e os flashs..

as emoções as que me sondam, muitas vezes negativas
remoções das que me rondam com energia negativa..
não..

- bilmer lyrics

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