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blackout – infermo lyrics

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[intro]
lembro do criolo dizendo, mano (aham)
não existe amor em sp
2 0 1 8
famous black
nabil

[refrão: blackout]
negros vencendo, vejo, vejo, vejo
pobre morrendo atrás do sustento
mais um vai preso, negro suspeito
sendo forjado pelo governo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo

negros vencendo, vejo, vejo, vejo
pobre morrendo atrás do sustento
mais um vai preso, negro suspeito
sendo forjado pelo governo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo

negros vencendo, vejo, vejo, vejo
pobre morrendo atrás do sustento
mais um vai preso, negro suspeito
sendo forjado pelo governo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo

[verso 1: blackout]
sem aperto de mão, eu não quero paz
vamos ver qual dos lados que atira mais
lembra o que cês fazia, só pano pra burguesia?
meu ódio é fila do sus que nunca diminuía

nunca apanhei dos polícia, mas já mataram meus manos
quando chegou a notícia, eu não tava acreditando
eu vi os manos na pista fazendo o plano do ano
e as mina na garupa esperando o estouro dos manos

um malandro genérico
com pensamentos periféricos
que acha que dinheiro é mérito
atrás da cela ou da gaveta, bro

minha mãe dizia, eu lembro até hoje
eu sou um trouxa vivo, vocês malandro morto
hoje eu tenho um filho, já tive um 38
nunca atrasei os outros

[refrão: blackout]
negros vencendo, vejo, vejo, vejo
pobre morrendo atrás do sustento
mais um vai preso, negro suspeito
sendo forjado pelo governo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo

[verso 2: nabil]
sabe aquela historia que nunca contaram e se lhe contaram
mutilaram ela, oração e vela pra essa juventude fã de militares
o porquê que vários se tornou refém da mente faz da mente sua cela
almas clamam quimioterapia sob a letargia, tecnologia, pessoas vazias
porque confundia sob a confusão da nova era que era mentira
que ninguém interagia na cidade que iludia, minha fé, minha terapia
quando vi que só havia coração que suc-mbia frank lucas numa esquina
ambição negra retina enquanto o ouro reluzia, meus amigos se iludiram

você limpa seu espelho naufragando, não é memo?
como se isso fosse toda remissão do seu pecado
e você vende seu pecado num mar de contradição empacotado
souvenir com sentimento adulterado
quantos sonhos caros jogaram na minha cara
sílabas e joias, quando o jogador é caro, não jogue uma linha fora, fica pera, pera, pera, pera
mente perigosa 9 0 9 0, você tá na linha, meu rosto é django, aroma de guerra, saga
onde levamos todo dia essa vida de toy story
como um treinamento, não tamo na disney
não me chamo denzel, sou aquele cara dando cores como cora coralina

somos pretos, somos ícones
hippie, não aceito hype
meus irmão vivendo a vida loka

janis joplin, foda-se esse hype
verdades que são sublinhadas
hoje vocês não vão dançar nesse trap
sinto os pouco que me admira dizendo:
“nabil nunca mais no boombap”
eu digo “ouve os do n-gga james
ouça o som do jota gueto zudzilla amaru prodígio
os menor ouve rap e até nisso têm medo de preto, pô
não sou rico, somos ícones
isso não é treino pra pegar o spi
meus diamantes são linhas de rap
eu e o n-gga black daddy
skrrrr

[refrão: blackout]
negros vencendo, vejo, vejo, vejo
pobre morrendo atrás do sustento
mais um vai preso, negro suspeito
sendo forjado pelo governo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo
meu povo tá enfermo, meu povo tá enfermo



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