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c.z & frossard - b.r.u.x.o lyrics

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b.r.u.x.o lyrics
eu não tenho casa
eu não tenho nome
quando aparecer a fome eu
te procuro em outros rios

eu te procuro em outros nomes
eu te encontro e é vulgar
você me encontra em outros nomes
quando se acabar os rios

egocentrismo… brisei no iluminismo
não via tanta devastação desde o n+z+smo!
quadrada, cintura, viatura amaldiçoada
fica ciente da fica moleque
porco com farinha vai da feijoada!

plow! plow!
eles “entra” e num “mira”
puxa a ponto trinta da cinta e atira

matou um moço sem o rango de amanhã
na outra esquina ela versace, quinze pau no loubotin

mocado, traduzo, produzo flow monstruoso!
pra dizer que o antídoto se mostra venenoso!
ele perreca, diz que desintegra neurônio!
com a meca, firmão no meio do pandemônio
abro mentes, mentes abro, 7 chaves, um candelabro!
parceiro eu sou cabreiro a ponto de achar macabro!
clima é denso, choro, lenço, paro, penso e logo escrevo
a vida é pouca ideia pra quem espera sorte em trevo

eu não tenho casa
eu não tenho nome
quando aparecer a fome eu
te procuro em outros rios

eu te procuro em outros nomes
eu te encontro e é vulgar
você me encontra em outros nomes
quando se acabar os rios

eu chego, rimando, quebrando
somando com os parça, embaça a fumaça
levada pesada dispara palavra
trampando de dia, tarde e madrugada
cabeça focada, de verso rajada
não para e compara que o trampo acontece
observa na track o que faz o moleque
se pega o caderno pra escreve rap

então vai vamo lá, vão tentar derrubar
mas se precisar tio se já sabe, tá tendo! e vai vendo
não temo, boto a cara, repara sonzera
nunca fui de colocar dedo na ferida não
se eu chega nesse nível ladrão já vou com a mão inteira
bem bruxo, sem dar foco pro luxo, na melhor
é o vamo vê e nessas você vê quem é não é?
aí maluco, família de luto eu não aturo
e luto com espada e escudo pra ela sempre tá de pé!

eu não tenho casa
eu não tenho nome
quando aparecer a fome eu
te procuro em outros rios

eu te procuro em outros nomes
eu te encontro e é vulgar
você me encontra em outros nomes
quando se acabar os rios

do oco pro vazio
o sangue sobe
o seco calafrio
o fogo entope
o veneno é ágil
tira a fome
tira quando espirra sai de perto o bicho come
atira e quando espirra sai de perto o bicho come

eu não tenho casa
enquanto essa canção me tem
o tempo voa tudo passa
pra quem nunca irá além
entre todos que me detém
um cairá e os outros também
se vendo seu talento filho
deverás também a quem
eu sinto a pressão

mas eu não tremo por nada
afiada feito em prata
muitos a conhecerão

enquanto jorra sangue em tudo
a espada entrou mais fundo
o sentimento tão profundo
que afundo me mata junto

eu não tenho casa
eu não tenho nome
quando aparecer a fome eu
te procuro em outros rios

eu te procuro em outros nomes
eu te encontro e é vulgar
você me encontra em outros nomes
quando se acabar os rios

bem bruxo, sem dar foco pro luxo
na melhor é o vamo vê e nessas você vê quem é não é?
aí maluco, família de luto eu não aturo
e luto com espada e escudo pra ela sempre tá de pé! (2x)



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