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câncer sistemático - controverso urbano lyrics

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(tijolo)
em meio ao caos da rotina poeta aos 3 da matina
fazendo poesias pra sarar as dores da vida
virando a esquina, só vejo soldados do gueto, sem medo
gatilho no dedo com o bolso cheio de queijo

pr-nto pra atirar, pra chegar à alcançar, o futuro que preza
não pode nem um olho piscar, atento no beco, ligeiro na escada
neblina embaça, polícia essa hora não atua, mete bala e mata
joga um 32 pro frojado, porco fardado, eles se matam entre eles
quem dirá um favelado? jogado no mato, marginalizado, tratado
que nem rato, só lágrimas da mãe pra lavar o rosto ensanguentado

livramentos! graças a deus, sociedade escrota cria bordão quem morreu que se fodeu
grato por tá vivo ainda eu valorizo a vida né homem, a idéia é uma só
nesse jogo é só game over, não me ouve, sentindo dores espirituais
amigos de infância mortos que não alcançaram a paz então jaz! no mundão destruição
em meio a consolação rimas vem do coração
de um guerreiro, sempre vivido no gueto, sem medo, em cada olhares que vejo eu me reconheço

obrigado minha mãe por todas as visitas
culpado sou eu pelas consequências que ocasionaram na minha vida
errei, falhei, não neguei, mas me sujeitei ao crime me influenciei
isso eu sei me superei, acreditei no poder da mudança
eu me tornei meu próprio rei renovando as esperanças

sou senhor de mim mesmo sem esmo
por isso tomo cuidado com tudo que creio, vejo e com tudo que escrevo
sem querer piorar a situação, quero que os loucos ouça meu rap e sinta com emoção
p-ssando a mensagem de qualidade, que vai da alma ao coração
inspirando vitalidade pros ladrão, porquê toda palavra têm poder
o que você faz e o que você ouve sempre vai definir quem é você…

“sempre vai definir… quem é você. cuidado com oque você ouve, oque você faz, oque você vê… tá embaçado… cuidado com oque você crê!”

(olly)
“é ladrão… proceder”

o êxito é fruto da esperança o medo
da luz a vingança
infância sangra lembrança inflama, fama, ganância
grana gozolândia caba em drama quem anda que trama
liamba não lombra no pânico da norte
bola de ouro
fixa de sorte o azar jogando a saúde em risco po
veneno mútil na vida viva o risco por dinheiro sujo
sofrimento é lucro basta enxergar o futuro derrubar o muro
luz no escuro loucura me curo imune mundo louco
no labirinto da alma porta do olho
gordo
povo sem foro privilegiado sufoco esgoto crianças
desgosto no rosto estampado vidas em jogo pegado
p-sse com cl-sse sofrimento é fase
aprendizado
obstáculos superado lajes trabalho mares navegados
vales escravo frases espelho qué brado
quem
deve tá errado de fora é fácil foi pra china barrado
de pouco a galinha enche o pato chapado na minha
registrado
transformado em pó última ponta de um só

fui feliz da migalha de cima pisa
espinho
nó sente dedo na linha pé frio caiu
mente
quente p-ssado claro evidente

lutar, quão, vão, jão coisas que vós fazeis
hoje não sabes
amanhã sabereis as leis que regem o mundo
herméticos, práticas teóricas big bang h-m- sapiens
avanços tecnológicos nasa mundo moderno
armas nucleares o super man achando ser
maior que deus, apollo, po nostradamus, preveu
hitler instrumento diabólico stálin por glória
poder ser o único no pódio enlouqueceu
estein
doutor fausto, trágico, se corrompeu

(o pescador)
“ô, o pescador demorô mas chegou… ô ô, yeah”

preconceito no olhar de um burguês grisalho
atravessa a rua pra não p-ssar do meu lado
o ônibus lotado ninguém senta do meu lado
pobre, preto, mal caráter, ex-presidário

e se fosse ao contrário um português no tronco?
com chicote de veludo, esmeralda e pérolas
holandeses -ss-ssinou índio em pernambuco
um deputado enterrado na favela virou matéria

eu já te disse que não é ficção, o alto é da compadecida
o rei é lampião, a cidade é deus, complexo não é do alemão
libera o prisioneiro transou na prisão…

chico science, chico césar, o chico buarque, chico padeiro
chico carpinteiro, chico soldador de grade, chico gari, cata-lixo
chico variedades, mais um francisco mais tarde nessa cidade nasce…

caboclo de lança que foi as-sssinado
deu um trago no café e um gole no cigarro
controverso urbano do meu dia a dia
interditaram o sarau e -ss-ssinaram a poesia



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