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cartel mcs - a madrugada lyrics

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[intro]
qual é parceiro, que horas são, mano?
cinco e meia
cinco e meia, já?
é, cara, tá amanhecendo, vou pra casa
cartel, a madrugada

de rolê na madrugada com os camaradas
é o bonde do [?] com várias pedras escoltadas
teleguiadas como a sonoridade do meu rap
vinte e cinco de idade, vai, caminha na rima aí
o dec é track, maquinada, o perigo
eminen, sai pisando na serpente
na madruga a chapa é quente
e o tio no bar bebendo aguardente
qual que é a morena que faz programa e leva pra cama com o filho do gerente do bar
que arruma a grana vendendo umas grama do mais puro entorpecente
aquele que francamente, pro playboy e fazendeiro e filho de caubói
que vem pro rio gastar dinheiro do pai rico na leboy
e para o carro em frente ao bar com o menor
que de dia faz os furto e rouba bolsa de vovó
me pede um cigarro e vai lá trocar, o dinheiro de vários carro que ele prometeu que ia escoltar
ali na boca pega o levante para trabalhar
mais uma noite ele espera o dia clarear
na madrugada da cidade entorpecida, várias mentes poluídas, várias vidas esquecidas
enlouquecidamente vaga e a fumaça traga
e as lembranças da madruga, nem a pinga apaga

é madrugada parece estar tudo normal
e mesmo -ssim olho aberto sempre tomando cuidado
é madrugada parece estar tudo normal
e mesmo -ssim olho aberto sempre tomando cuidado
é madrugada parece estar tudo normal
e mesmo -ssim olho aberto sempre tomando cuidado
é madrugada parece estar tudo normal
e mesmo -ssim olho aberto sempre tomando cuidado
é madrugada parece estar tudo normal
e mesmo -ssim olho aberto sempre tomando cuidado

a tinta traga a minha alma
me possui na madrugada, calada do nada
brota os fardas, e eu da janela pensava que ia rodar
mas eu não perdi a missão e consegui completar, já
e os vermes não me viram e p-ssaram direto
em fumacete preto fosco, o partilhão eterno



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