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chave mestra - galope soberano lyrics

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[sample: zé ramalho]

[verso 1: bighead]
determinado mais do que nunca, hoje eu estou
pr-nto pra não dar valor pro que já p-ssou
o que eu tiro do p-ssado, mano, é só como um exemplo
porque o que eu joguei pra trás ficou no mar do esquecimento
maus momentos já vivi, sim
mas tive melhoras e agradeço a deus por ter guiado até agora
se falhei, voltei, apanhei do aprendizado
virtude, at-tude, respeitando os aliados
um dia um mano me falou que o homem chora
quando sua família viras as costas e vai embora
muito obrigado, meu senhor, por hoje eu estar aqui
vivendo como eu planejei, como quis pra mim
sim, na sagacidade vou seguindo sem stress
esse é meu estilo, meio louco, bighead
desviando do caminho que a carne humana gosta
senão o inimigo e vem e apunhala pelas costas

[verso 2: zaca de chagas]
meu filho, te abençoe, apresenta a sua nova casa
aonde vais conhecer o ódio
e conviver com a vingança que mata
mas sabendo de tudo, me faço de surdo e tiro minha braba
a avareza desse submundo é o que me faz ter a melhor espada
caminhando em p-ssos contínuos para que o medo nunca me toque
soldado de [?] não fez uma, lembrando são jorge reunindo galope
vocês encontraram a falsidade
e um e outro que sempre se envolve
separa o joio do trigo e se for preciso, come o cu da morte
a p-ssagem não vai ter sentido se tu não lutar e clamar por vitória
pra sempre serás esquecida e será curta tua trajetória
cê sabe que o sistema é bruto e não aguenta
cê sabe, escórdia
aprenda como se faz o melhor disco pra ser o mais foda
chave mestra, evolução
a psicose de vacilão
estratégia pra fazer dinheiro de forma intensiva e sem ter exceção
(num é filme de ficção)
é anti-sistema e religião
é o fino que tenta atrasar o cerol da linha
o bang de ladrão

[refrão]
prefiro andar sobre a morte
tenho mais fé que sorte
os ventos que levam o norte
hoje são meu suporte, fi

imortalidade da alma pro papel
e não me convenceram ainda que eu não sou meu próprio céu
a humanidade é desumana e o mundo é um bordel
mas caminho em outras vidas, isso é meu troféu

respiro vida, respiro tinta
respiro restos de fumaça
mas minha essência predomina
sua imagem e semelhança nos olhos do deus leão
extremistas radicais, gladiadores do sertão
a luz do céu tá sinistra, só enxergo duas cores cinzas
minha fé se reconstrói e volta bem mais forte ainda, viva
não se esconda nas sombras, não tenha medo do escurecer
piva, com a força de xamã e zonovo vamo erguer o diva
a cade cerimônia plantando o que há de melhor em você, viva
me mostre o quanto que vale a pena viver
se levantar e já planejar dominar o mundo
destruir labirintos é a estratégia do submundo
arquitetar o melhor futuro e pros inimigos, túmulo
resolve esses corre na tora e sem fazer tumulto

[verso 4: diomedes chinaski]
vamo enterrar mun-rá, a música imortalizar
a morte cairá, minha múmia vai ressuscitar
eu sei o valor da dor, dou tudo pra fazer com amor
vou vivendo no mundo de horror
a morte não te superou
vou saudar o que o neto deixou, né
e se não é exemplo de fé, fé
é construir o caráter como a pirâmide de gizé, zé
sou josé do egito, meu nome é joão vitor
chinaski sinistro, metaforicamente esse disco
como o retorno de cristo, nascem pra falar e culpar
os outros do próprio frac-sso
nascem pra deformar mais imagens que pablo pic-sso
uns nascem pra seguir, outros pra dar seguimento
uns nascem pra se acomodar, outros pra correr contra o vento
vocês nunca serão nada enquanto não entenderem um tento
enquanto não purificar os pensamentos que contemplam
enquanto não se cuidar e tratar o corpo como um templo
eu vivo pra imortalidade, uns vivem pro momento



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