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colónia calúnia - ​caneta_b lyrics

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[intro: secta]
pontapés na porta duma casa de chuto

[verso 1: secta]
perfumado
com whisky entornado
boy não tenho asas
redbull dá-me hálito a rebuçado
percebes dicas pesadas?
então sorri
toma vinte k’s
tal e qual como um thug se ri
trapezista
sem trampolim
protagonizo grandes saltos
mesmo à protagonista
vou roubar igrejas
fazer tráfico de órgãos
“mete aviso parental e a ki…”
boy vou só rimar p’ra órfãos
brevemente perto de ti
quando ouvires este feat dirás
olha secta, ali
como o jota diz
os chakras fazem-te esquecer tudo
quando os alinhas
mas lembra-te que eu sou deus
quando usa linhas

[bridge: secta]
batismo do flow na batida abismada
mas sem água benta bebo sidra crismada
vendi-me à vendetta brindava
se encontr-sse agora a caneta blindada

[verso 2: l-ali]
um minuto de silencio para aqueles que
pensavam q’o boom bap era pa’sempre
caneta blindada
fura gente
mas tinta minada
fura mentes
a vida no geral aborrece-me
concretamente
acontece que
o pica matinal amolece-me, amanhece e durmo
virou ritual anti stress puto
quando irmão transparece dúbio entristece tudo
indirecta habitual enrijece o rumo
ser selvagem é hábito no meu habitat imundo
um do li ta e tu
vês-m’a ditar entulho
‘tás a ficar confuso contido contudo
só vim dar ao mano o mundo que tinha perdido
não vou causar danos se no fundo tinhas pedido
peco e piso tropeço no precipício
peço a peace e peça peça impeço o pessimismo
peço o mesmo, amigo
resumindo
vim por o és tu no estúpido
o resto é só bullsh-t e bulsh-t és tu filho
multas por multis
por ultimo
não sou mf doom num beat mf d’humido
caneta blindada
nas sarjetas dilúvios
caneta sangrenta sagrada
e caretas do público
picaretas no público

[outro]
atravesso…atravesso…
outra vez…
atravesso um portão
outra vez através dum portal
e parece que sou sempre o tal
a fazer o que é estranho



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