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conecta drama - procurando a paz lyrics

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aqui no vale cinzento, eu sigo procurando a paz
só senti cheiro de rosas, enterros e funerais
chega de ódio e dor, na farda do pm o sangue
o amor do ser humano, cada vez ta mais distante

infelizmente nada muda, o bagulho é louco memo
os moleque de pequeno cresce provando os veneno
ódio nas veias correndo, o trafico recruta
no morro de ar-15 penerando as viaturas

hoje vai ter funeral, enterro de policial
lágrimas da mãe do pm que foi abatido de fuzil fal
não leve a mal, mil grau, tiro na farda é consequência
pra quem entra na favela, pra espalhar ódio e sentença

quantos se foram com menos de 20, crivados de bala, segurando os rifles
na busca dos kit, tremendo a elite, batendo no peito que era o crime
todos somos, carai, reféns, do mesmo sistema
segue o roteiro sangrento, que o diabo escreve a cena

já sonhei, quis também, tá no corre dos malote
festa, luxo, carro, puta, whisky, na cinta os revólver
não é de hoje, o mundo é louco gira em torno do cifrão
ego, cobiça, maldade, leva milhares pro caixão

pra dar pião de rabecão, nas gavetas do iml
pra no inferno descobrir, que a marcha fúnebre prossegue
mas em são paulo não existe, desiste, é conto de fadas
a esperança ta morta, sangrando no corró da barca

é difícil de aceitar, ter alguém tirado do lar
te transformam em carniça, por merda de celular
colocou os pé pra fora, nem sabe se volta mais
somos alvos de bandidos, alvos de policiais

cadê a paz? não encontro, me ajude a não desistir
enquanto cristo não voltar o ódio predomina aqui
não sei até quando, mas continuo vivendo
em meio o vale da sombra da morte, narrando os veneno

aqui no vale cinzento, eu sigo procurando a paz
só senti cheiro de rosas, enterros e funerais
chega de ódio e dor, na farda do pm o sangue
o amor do ser humano, cada vez ta mais distante

sobe o alerta dos fogueteiro, prevejo a coroa no enterro
refém do medo e desespero em oração clamando em joelhos
dobrados no chão, coração partido
a bala que atravessa o filho, trabalhador ou bandido

é campo minado, é zona de risco
escuta nos gritos, aflitos, feridos, enfermos, prisões, cativeiro
igreja, ruas, biqueira, bares, bebidas, puteiro
criança vi de morteiro, sem doc-mento com foto

já chega rasgando lindo, de traca nas moto
a lente mantém o foco, no alto do morro
vejo, a pomba branca de furo no peito, não voa com êxito
nos gueto é diferente, o amanhã é incerteza

só vejo sangue e pólvora, esperança além das trincheira
em volta da fogueira, só vinho e plano de crime
canudo, poeira, carreira de um final triste
vi nas vitrine, os motivos pra profissão perigo

herdeiros queimado vivo, no álcool ou no combustível
e taca fogo, é babilônia! é sodoma e gomorra rapaz
estréia em cartaz, carnificina de jogos mortais
plantam paz e colhem guerra, favela favela

na trilha estreita da dor só os forte p-ssaram por ela
sem luz no vale das treva
na selva, ego inflamado
tristeza consola a mãe na tampa do caixão lacrado
eu embaralho as cartas da traição
semeio decepção, porque o inimigo não tem compaixão



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