delatorvi - tilelê lyrics
[letra de “tilelê” com delatorvi e djonga]
[intro: djonga]
vamo lá!
[refrão: delatorvi e djonga]
baile funk em condomínio, é tilelê
los hermanos no domínio, é tilelê
e ele fala “namaste”, é tilelê
pra qualquer coisa é gratidão, é tilelê
pra tudo é voz violão, é tilelê
sempre tá na roda do chá, é tilelê
só vai em favela pra comprar, é tilelê
realidade vai mostrar, é tilelê
[verso 1: delatorvi]
piei cansado desses mano e dessas mina
que vem lá da [?] com rosas e purpurinas
só enxerga o que quer ver
só gratidão, é namaste
vai vendo o que ‘cês tão arrumando
alguma coisa tá pegando…
não tem só apropriação cultural
emocionados com a cultura marginal
poucas ideia’ nessas ruas, nem vou еncostar
deboísta, paz e amor, corta a onda só de olhar
abraçando o mеndigo, ignorando os bons amigos
acha que isso muda o mundo e que o instagram tá envolvido
“pátria que pariu”, mano ‘cê tá tirando
falar de amor em meio a guerra é quase desumano
fale da dor, expresse o amor da forma que é possível
não esconda privilégio pra pagar de oprimido
você sorri do apartamento, enquanto os pretos tão morrendo
e sua foto de capa mostra os fatos que ‘cê não tá vendo
se diz esquerda, mas tem um sapato endireitado
questiona a polícia e tem medo de favelado
quando ‘cê tromba no rolê, fica apertado
já que não cola na banca, oferece seu chá do brabo
e o medo no olhar transparece sua fé
não vou te roubar, olha o air max no meu pé
sua classe alta show me esteriotipou
quando eu falei que é fascista, você questionou
[refrão: delatorvi e djonga]
baile funk em condomínio, é tilelê
los hermanos no domínio, é tilelê
e ele fala “namaste”, é tilelê
pra qualquer coisa é gratidão, é tilelê
pra tudo é voz violão, é tilelê
sempre tá na roda do chá, é tilelê
só vai em favela pra comprar, é tilelê
realidade vai mostrar, é tilelê
[pós+refrão: delatorvi e djonga, delatorvi]
baile funk em condomínio, é tilelê (haha)
los hermanos no domínio, é tilelê (esses cara tá tirando)
e ele fala “namaste”, é tilelê
pra qualquer coisa é gratidão, é tilelê
pra tudo é voz violão, é tilelê (na zona leste!)
sempre tá na roda do chá, é tilelê
só vai em favela pra comprar, é tilelê (fala pra eles, djonga)
realidade vai mostrar…
[verso 2: djonga]
todos em suas bicicletinhas
mas me lembram muito thor batista
é que o problema tá ‘ni mim que me fudi, passa as conquista
carnaval piou no morro
faz cara preta de pista
e eu defendendo meu povo, mas pareço um moralista (um branco em falso)
é o xamã de grego e power, pô, terrível
cópia da cópia da gente
se eu te aceito? é discutível
macete, oh drug dealer nos buy das dólar de cinco
incorrendo a incoerência, merda.com afinco
e se eu te pego a faca eu finco
nem sou cristo, é sem perdão
que se eu te pego a faca, eu finco
e procura saber se eu minto
assusta não, fião
e bora viajar pra outro mundo
tá vendo esse mulecote?
é o “tá rolando” e o “tamo junto”
tá malando lá no fundo
seus irmão, tudo defunto
nunca ouviu falar do trem, então tá melhor mudar de assunto
ter a nine na cobertura, pra tentar cobrar postura
dirige a empresa do pai e quer me dirigir na rua (na conta dos seus caô)
vai falecer vários dos nossos
pô, respeita meu bigode, que seus foco’ é nos negócio’
eu tô de olho, bota as barba de molho
barba azul morreu no fim, porra, cuidado com piolho
cuidado com as mentira, que ‘cê não vai aguentar
sustentar perante à tribo e nós vamo ter que cobrar
cuidado com as mentira, que ‘cê não vai aguentar
sustentar perante o bonde, nós vamo ter que cobrar
[saída: delatorvi e djonga, djonga]
baile funk em condomínio, é tilelê (aê, vamo tomar um pouco menos de sol)
los hermanos no domínio, é tilelê (lasanha vegana, hã?)
e ele fala “namaste”, é tilelê (sopa de brócolis, beleza? hã?)
pra qualquer coisa é gratidão, é tilelê (macarrão com tomate)
pra tudo é voz violão, é tilelê (hã? que delícia, em?)
sempre tá na roda do chá, é tilelê (salmão, salmão de…)
só vai em favela pra comprar, é tilelê (como é que chama aquele negócio?)
realidade vai mostrar, é tilelê (soja! salmão de soja!)
baile funk em condomínio, é tilelê (beleza? comer carne de soja)
los hermanos no domínio, é tilelê (lasanha vegana, hã?)
e ele fala “namaste”, é tilelê (bom é isso aí, fica todo com mundo com deus)
pra qualquer coisa é gratidão, é tilelê
pra tudo é voz violão, é tilelê
sempre tá na roda do chá, é tilelê
só vai em favela pra comprar, é tilelê
realidade vai mostrar, é tilelê (e toma um pouco menos de sol! é nóis!)
[outro: repórter, tilelê]
tá estudando muito?
nossa
ano que vem então, onde cê quer tá?
ano que vem eu quero tá na praia, vendendo minha arte, das coisas que a natureza dá pra gente
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