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dillaz - genebra lyrics

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[letra de “genebra”]

[verso 1]
(mas tu) olhas p’a mim como se eu fosse nada
levei a sério a noite passageira
só sou mais uma calça amarrotada em cima da mesa de cabeceira
foi quando saltaste do barco
com a desculpa que a madeira amoleceu
tu que gritavas “maremía”
quando olhavas e vias que o mar é meu
vias que a minha parte, eu ‘tava pr+nto p’a fazê+la
que toda a minha ideia não cabia no chapéu
eu que passei a noite a olhar p’a cima a apanhar estrelas
e foi quando eu te as dei, que tu quiseste logo o céu
eu queria o mundo mas ela não colabora
com elogios, a cara dela já não cora
e vai ficar ofendida quando eu cagar na conversa
virar costas, ir embora

[bridge]
então se é p’ra nós encararmos o fim
que seja numa hora exata
porque é muito peso p’ra mim p’ra suportar na omoplata
tu sabias muita coisa
tu apenas não sabias que no meu peito também neva (mas tu)
tu a pensar que ias viajar p’a bali mas acabaste em genebra
[refrão]
e tanto forçámos que aconteceu
uma pedra na água p’a se afogar
as horas passaram, anoiteceu
talvez um dia o sol venha a brilhar
se aquilo que havia entre nós, cedeu
é porque há uma razão p’a suportar
eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
(tu a pensar que ias viajar p’a bali, mas acabaste em genebra)
(mas tu, mas tu)

[verso 2]
agora sem esperança, o teu ouvido só se cansa
eu ligo às tantas da madruga só p’a ouvir a tua voz
eu sei que já não dura, mas só p’ra lembrar a altura
em que ao um quarto para a meia+noite
eu marcava um quarto p’a nós (hm)
agora eu sofro c’o que se avizinha
torceste o braço quando não convinha
e eu bem sei que ela chorava
ela chorava, mas não dava p’a ver bem a mágoa que ela tinha
põe açucar no meu sangue
eu tenho a glicose aumentada, a boca dela sabe a mel
eu ao pé dela sou pequeno, uma foto minimizada
uma mosca no moscatel
o que eu sinto, não se escreve
e quando eu fizer a mala, escusas de me empurrar
porque eu vou de ânimo leve (porque eu vou de ânimo leve)
e se é p’a fazer a conta, falas do teu coração
diz quanto é que o meu lhe deve
talvez tu fiques na lama, talvez eu fique no lodo
sem ressentimento, eu sei que vais ficar na tua
talvez caia na minha quando deres a mão a outro
[refrão]
e tanto forçámos que aconteceu
uma pedra na água p’a se afogar
as horas passaram, anoiteceu
talvez um dia o sol venha a brilhar
se aquilo que havia entre nós, cedeu
é porque há uma razão p’a suportar
eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
(tu a pensar que ias viajar p’a bali, mas acabaste em genebra)
(mas tu, mas tu)

[bridge]
então se é p’a nós encararmos o fim
que seja numa hora exata
porque é muito peso p’a mim p’a suportar na omoplata (mas tu)

[refrão]
e tanto forçamos que aconteceu
uma pedra na água p’a se afogar
as horas passaram, anoiteceu
talvez um dia o sol venha a brilhar
se aquilo que havia entre nós, cedeu
é porque há uma razão p’a suportar
eu sei que o culpado também sou eu (mas tu, mas tu)
(mas tu, mas tu)



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