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do protesto à resistência - #sobreviventes lyrics

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ae ladrão
vai segurando, morô, mano
mais um sobrevivente deste campo de batalha
saca da granada e cobra idéia errada
de quem só dava falha agora paga
simpatia falsa, sorriso e risada amarga
abri meu olho e to pr-nto pro estouro
to com meus mano em prol dos lokos
venho caçando os lobos fechado com poucos
pelo progresso dos crias de favela…
dos cortiços e das bocadas sentinela
dignidade, respeito e lealdade
primeiramente minha familia, sem maldade
eu to apampa da minha mãe p-ssar desgosto…
e quero mais que farinha e sangue suga no meu bolso…
invadi teu sistema
subverti umas leis e gerei meus problemas
não tem artigo que enquadre o meu formato mp3
pesado e em português.
aha sou 412/, nao 15/33
pode pá
que eu vim pra me vingar
trouxe até tua porta a nossa bomba “h”
sai do lixo rastejando pra explodir teu tímpano
vim da pobreza e recrutei meu time
vi la na vila…
70% dos manos se perdeu no crime.

rimas que varam portas,
mentes fechadas, modas…
tropas que avançam em prol das malocas
quem trava as glocks, ciclopes e os cops?
canções de rua esvaziando teus cofres
sociedade troca as fechaduras
boy se escondendo na blindagem e atrás das viaturas
quem dava cartas hoje implora por piedade
é nossa contra cultura de rua
que hoje transforma a nossa paz almejada em realidade
nóis! resistiremos!
brasil é o palco da guerra
e sobrevivemos

nóis! que protestamos!
não somos donos das ruas
mas controlamos

nóis! reivindicamos!
pelo orgulho do pobre latino americano

nóis! progrediremos!
do preconceito e miséria
nóis venceremos

vi na subida parasita tira o peso da batida
pra ver na capa da capricho tua letra corrompida
e na fissura do dinheiro vários se prost-tuiu,
eu,
vi entreguista da causa larga o fuzil
quantos traira só cantam o amor?
quantos na ira ainda tem disposição pra entupir tambor?
ô meu brasil
quem te viu, quem te vê?
pai de familia na cadeia
e ladrão se eleger

no pais onde se morre por gripe ou bronquite
tem mano na favela querendo paga de elite
vários castelos de areia
vários lamarca cai no canto da sereia
eu trouxe a chama da revolução
que vai nos libertar ou vai nos levar pro caixão
em prol da minha familia,
em prol da ruas,
em prol da contra cultura
levanta tua mao pro alto e canta comigo -ssim:
é dprcrew!
é dprcrew!
é dprcrew!
e eu não mudo, não me iludo, não me subjugo
não meto o loko
de cego de surdo ou de mudo
ainda luto e é só o início
pelas famílias destruídas pelo vicio na beira do precipício
linha de frente na guerra de sangue quente
na trilha,
de moletom, tênis, corrente
na vida,
vilão sem nome pra bater de frente
juntamente com a quadrilha
o meu vulgo é stéfano mais um sobrevivente!



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