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dropê ejc - bloco na rua lyrics

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[intro: dropê]
nós somos uma m-ssa sólida
descemos a ladeira tipo lava quente
destilamos o deleite de estar presente
existindo em sintonia com o espaço físico

[verso 1: dropê]
cantamos em coro, rumo às incertezas
de um dia de sol que ilumina a copa das árvores
pois somos frutos da imaginação de um louco deus
louco deus

só nos resta vibrar o dia e sua excelência
abraço, beijos, sorriso, eterno presente hino
botar o bloco na rua desocupando o marasmo
unir forças e mostrar que o certo é pra ser mudado

o novo já nasce velho, cantigas respaldeadas
vem ver a banda p-ssar tocando a retropicália
caminhando junto ao tempo e aos quatro elementos
o manicômio é aqui mesmo mano, então melhor vir 100%

quanto mais obstáculo bota, mais alto a gente pula
sem auxílio, apoio, patrocínio ou ampola
vontade de ser colaborativo, regenerativo em sua relatividade
radioatividade
pra nas ondas do rádio geral ficar na atividade
dos nativos aos indivíduos da cidade

[ponte: dropê]
cada vez mais perto de você
pra cada vez mais perto de mim
cada vez mais certo de vencer

[ponte: dropê]
o bloco vai p-ssar por aqui
o bloco vai p-ssar por aí

[verso 2: nissin]
se reconhece o que é legitimo pela força do grito
vou pra rua, penso, questiono, logo existo
existimos, coexistimos, insistimos
fazemos canções e transformamos hinos
pela lágrima e pelo suor
pelo sentido da vida que liga tudo ao amor
pelo pólen da flor que perfuma o saber
pelo presente dividido divino poder viver

a palavra traz perguntas
o silêncio traz respostas
dois braços, duas pernas, uma mente disposta
corre atrás do que é seu mano
aqui o tempo não p-ssa, é nós que tamo p-ssando
e quem nunca errou que taque a primeira pedra
partes de um ciclo que uma hora se encerra
a natureza nunca erra
a terra não é do homem, o homem que é da terra

[ponte: dropê]
somos uma m-ssa sólida
descemos a ladeira tipo lava quente
destilamos o deleite de estar presente
existindo em sintonia com espaço físico

[verso 3: ramonzin]
carnaval da insânia
ansiedade inflama
vontades no regalo da infâmia
eu digo o que aprendi com cada casta
com os fracos e com os cascas
vi que herdei
a tendência pra cizânia
me chamam de vadio
ei! mostro minha zona
entra no meu balaio
que eu inflo teu vazio
sente a malandragem
os pela nos rifa
se os lek tem cifra
as mina tem padrão fifa
convenção moral, indução, vendaval
luxúria e seu escopo
“corpo capital”
perturbando o sono do injusto
trocando ideais, vem pra rua
sente a reação do jovem audaz
nós somos
guerreiros anônimos
poetas autônomos
conheço bem as ruas
por que são meus cômodos
delas somos donos e
vamos rir, de
tudo que p-ssamos pra chegar até aqui!

[ponte]
o bloco vai p-ssar por aqui
o bloco vai p-ssar aí
o bloco vai p-ssar por aqui
o bloco vai p-ssar por ai!



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