família iml - favela não é playground lyrics
[verso 1: melk]
a vida é double face, glamour da lady kate
ladrão não tem enfeite, o crime não é azeite
tromba os pilantra’, [?] bebe leite
zedek shake na festa do drake
família dinossauro, liga os menores baby
salve, meu mano baby franciscato, é só os crazy
nós canta rap e também vende base
depois mata e vai mudar de fase
tem polícia na rave, vision de rave
no território, tem dinheiro numa rave
o espaço ‘tá na rave, mata e depois não prende
iml, só o gueto… (pow+pow, pow+pow, pow, pow+pow)
[verso 2: leandro palmerah]
o método é acelerar o bonde, o ligeiro não se esconde
na lírica, favela não é playground
esquelético no aterro, não persisto no meu erro
no parecer, vou ‘tá ouvindo tião carreiro
‘tá magro de marrocos, nada consta no barraco
no meu lugar ao sol, ele não vai nascer quadrado
sai fora, desgramado, na rua ‘tá moiado
só voadora na cara do candidato
polícia ‘tá no pé, anjo da guarda sai voado
não quebra osso, maloqueiro invertebrado
utensílio pra zerar, não é microfone desligado
lá vem bala perdida, tiro pra todos os lados
o plano é bem bolado, microfone é simulacro
nesse episódio, nós derruba os alambrado
favela, só achado, míssil teleguiado
favela tem mais brilho, é diamante lapidado
[verso 3: paulinho]
comboio, comboio, os mano’ sangue no olho
a origem, o estouro direto do manicômio
estrutura verbal, a cura fenomenal
dura real a rua em meio ao caos
das grade’, os membros, salve conhecimento
clima tenso, grave, mantêm respeito
ladrão, confiram, marginal padrão
o cão, x da questão, atual patrão
perfil, subúrbio, fuzil, vários maluco’
é, tio, submundo, mil treta’ no barulho
na r responsa, não erre, chega e consta
não ferre, aponta, atitude monstra
o time é firme, sem cena de filme
o cl!ck clack bang, porte o crime
sumária, área, aqui, predominar
resgatar, representar, na mira, o gangsta
[verso 4: griloman]
[?] fora, era só massa de man0bra
quem assistiu e não deu bola, de tabela, agora chora
não se assume, não adianta, roba brisa até umas horas
fala mal do meu rap e de quem fuma maconha
alienado sem comentário, o dono da razão
o povo contra o povo, sobra disposição
pra falar da vida alheia, quem fuma, quem cheira
e não enxerga além de um copo de cerveja
se acha pra caralho, leo dias vacilão
engraçado pra caralho, mas não pega, né, jão?
com esse baralho marcado, pode vim vacilão
que eu ‘tô preparado, é o poder da visão
que me faz enxergar sua maldade no sorriso
com tapinha nas costas, me chamando de amigo
pr+nto pra dá o bote, esperando um vacilo
de olho no que faço, o que falo, onde piso
[verso 5: mano fler]
palavra da minha mãe já foi: “meu filho, não mate!
viva a vida intensamente, mas de deus não se afaste!”
eu só amo à deus, as crianças, nada aqui me importa
(aos 45 do segundo, o céu abre as comportas)
pé na porta, alcapone, mete bala, pesca o drone
chuta o balde, lobisomem, juggernaut, ‘tô com fome
terno velho 7 belo, uma quadrada no outdoor
marretada nesses prego, é frank e marretão do thor
até freud não explica a teoria do meu ego
os 50 tons de sangue resumindo meu decreto
garotinho frankenstein, de colete, desde o berço
médico monstrengo pai fez o bem, mas aos avesso’
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