fonseca2430 - sem meias medidas lyrics
fonseca
sou um ser dissimulado
mas não tenho simulado
o respeito por mulheres
mesmo com um p-ssado atribulado
mas se querem tripular a minha vida
têm que considerar a trip lar
num ser bipolar de seguida
desde o tempo que ouvia rádio com frequência
provoco, enfarte no miocárdio em forma de consequência
injeções de adrenalina para voltares a acordar
para veres que o mal se aproxima
quando quiseres abordar
quando faltares ao respeito
posso pôr-te num poço com um sorriso amoroso
e o corpo desfeito
depois de tudo reguei as feridas
por ter um coração grande
é que não há meias medidas
todas diziam que era um bocado drástico
mas isso foi só até acabarem num saco de plástico
tenho que bazar quando percebo o que ouço
e quando quiseres casar ponho-te um anel no pescoço
tudo isso por tentares envenenar
o fruto do amor
nós éramos produtos do culto do calor
o meu objetivo e conquista célebre
pôr de lado o coração e conseguir usar o cérebro
(ahn) e conseguir usar o cérebro
(ahn)
jota
espero que um dia a tua garganta
acabe por entupir, não
não disse ‘diz amor’
eu disse dissabor
quando tu disseste que há merdas fodidas de engolir
enquanto esboço o sorriso de quem não se quer encobrir
eu não sou doido, tenho pancada
se por acaso monto a tenda
p-ssas a noite acampada
a semana acamada liga
caso eu morto atenda
é marmelada e mamada
uma mão na nádega e a outra na cara
agora fode com uma perna às costas amputada
juro que te corto os pulsos se ouvir mão dada
considero-te puta inapta pa consumo
e pulverizo-te a v-lv- em nafta, tou sem cérebro
num tom sincero
não fiques tímida com poucas peças de roupa
não te posso dar tudo o que pensas fofa
memo que peças pouca coisa
diz-me o que dispensas poupa-me despesas, porra
pr-nto, ta -ssumida
a tese desta cabeça possuída
porca é para sempre
sê, bem vinda à minha pocilga
vácuo
vácuo, na street ou em casa
faça chuva, faça sol
b-tch é com um saco na cara
seja puta ou babydoll
com catarro, buço ou barba
a p-sso de caracol a fazer drifts ou na jarda
prego a fundo e a jante apaga
segue-se o truque da garganta larga
s-xo no escuro
sai branca e manchada
manca cansada
tanta chapada
até já sabe, que
acaba de anca lascada
mas, sempre com um sorriso básico
que lhe mascara o tecido de plástico
que na verdade nos separa
a máquina é carvão
dificilmente estraga
escrevo do coração
-ssino a lápis na nádega
(aquilo que digo é fresh)
embora cuspa fogo
(o meu estilo é sobe e desce)
mas nunca foi um jogo
(nem tudo na vida cresce)
da cintura ao pescoço
(o sangue na ferida mexe)
puta sabe a pouco
não leves tudo à letra mas alista-te
fetiche por pé de atleta
b-tch, tu faz-te à pista
(tchau)
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