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froid - teoria do ciclo da água lyrics

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[letra de “teoria do ciclo da água”]

[intro]
y’all
original rude boy, man
uau

[verso 1]
é bom porque é mal, bro, pergunte ao malcolm x
sou o novo marlboro, mato aliviando o estresse
algumas curtem carlton, igual num cartoon
mete a napa no talco e vai seguindo o cardume
só começa com um, na universidade, ó
jovens dessa idade, ó, só querem mandar um
“mama, no laboratório da onu tem um pó”
não posso ser hipócrita, mas sempre vejo, dá ruim

[refrão]
garota, eu vou pra califórnia no final das férias
eu enjoei do rap, vou estudar cinema
vou escrever poema só pra quem me ama
não mais trocar ofensa com essa gente estranha
eu vou pra califórnia no final das férias
eu enjoei do rap, eu vou estudar cinema
vou escrever poema só pra quem me ama
não mais trocar ofensa com essa gente estranha

[verso 2]
curto cortes como kurt curtia
puxo forte como smoke, cortina
beat atlanta como um grower cultiva
a carolina do norte continua racista
para tudo e põe a camisinha
s-xo virtual é bom pra cia
os negros querem mais o drama? eu quero a grama verde
eu molho enquanto o neighbor cochila
feito à mão, feito a minha
igual confeito quando o dealer cozinha
feito anfetamina instantânea ira
afeta alerta é foda, efeito buzina
põe defeito, bro, tá perfeito o flow
sai de mim que vai pro povo preto
que não sai de mim porque eu saí do gueto
o gueto em mim nunca saiu de perto
bom que falem, falem mal
falem muito, mas cê tá falido
o hip hop quer sua cabeça, bro
cê tá fudido, cara, arruma um visto
na caneta não vai dar comigo
-ssinar o b.o. é ser alto risco
não adianta me matar, amigo
que a primeira linha foi um sacrifício
(bounce)

[refrão]
garota, eu vou pra califórnia no final das férias
eu enjoei do rap, vou estudar cinema
vou escrever poema só pra quem me ama
não mais trocar ofensa com essa gente estranha
eu vou pra califórnia no final das férias
eu enjoei do rap, eu vou estudar cinema
vou escrever poema só pra quem me ama
não mais trocar ofensa com essa gente estranha

[verso 3]
ei, cê pode achar que tá no circo
já que tá cercado de palhaço, ahn
a maioria não faria isso por mim, nem por si
porque a estrada dá um cagaço, ahn
tudo que é ruim cresce pra baixo
tentou me distrair, olha o cadarço
eu não posso cair, muito menos perder tempo
eu tirei com o calcanhar e segui descalço
faz um tempo, eu parei de nadar no raso
faz um tempo, eu parei de ser razoável
tá bom? tá legal? tá achando fraco?
talvez cê nem seja o público-alvo
acho que eu sou um querubim
canto igual a um p-ssarin’ desafinado
igual abravanel, cada aviãozinho faz mais din’
vou falir a tower twin só usando o cel’
sou o bin la’, bin faz a carabin’, mais um cadáver
vi, o ser humano aqui é descartável
sim, igual o carbono biodegradável
tudo que vai, volta; teoria do ciclo da água



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