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gebê (geraldo barreto) - melodrama lyrics

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verso 1

ao que uma porta se abre, noto que outra se fecha
e por culpa da pressa, mosco e tropeço entre elas
uma parcela do que eu era foi deixada pra trás
saiu de mim tipo merda, pra adubar minha paz
mas na falta de laxante, esperança é fertilizante
pra ter um futuro brilhante, trabalho duro e constante
é o necessário, mas o adversário ofusca o alcance
e se eu esmurro o espelho, lavo meus pulsos com sangue
dê o sangue, honre o sangue, só -ssim chances vêm
porém num mundo de dráculas tente ver quem é quem
eles se ocultam na sombra e dizem não ter reflexo
mas eu ainda me enxergo e com prata falsa tô bem
longe de contos de fadas, fábula chata é tortura
chamei a lebre de puta e pisei na tartaruga
usar metáfora é várzea pra ir do inferno ao céu
disputa: meus caderno e carteira e em qual
mais falta papel

refrão

andando procurando o sentido da vida
em vinte poucos anos, panos em mentiras vazias
que me tiram do sério, mas não explodo em vão
pro big bang o universo, pra mim esse som

verso 2

refrão

olho no espelho, vejo em que eu reparo primeiro
além do retrato abstrato sendo pintado por dentro
ou além dos olhos vermelhos
que mostram a cor do meu sangue
sem que o ódio e o medo sejam um gatilho certeiro
bang
eu to apático, estático
e com a sorte prestes e ta tipo plutão perante os corpos celestes
será que a morte é um teste e a vida estudo constante?
difícil pensar pequeno nesse meu mundo tão grande
com conteúdo tão grande e vasto pra ser desbravado
mas o mundo que eu encaro me faz sentir enjaulado
bem lá no fundo do barco, sem ter maruja do lado
tentando tapar buraco de -ssunto, eu surto afogado
luto e não saio, farto da minha própria decepção
percepção alterada, até respiro em vão
domingo fora de casa, eles sorriem e eu não
e quem é o vilão, cuzão? pau no cu da depressão

verso 3

e quem sou eu? só mais um jovem revoltado
com gastos, desempregado, por baixo
e ainda culpado me sinto, quase piro
respiro cada vírus
inserido nesse mundo por motivos ambíguos
na insegurança de criança ainda sigo no vício
pôr confiança na balança com amigo que é bico
amigo é o caralho, vários já mandei se fuder
otário, sanguinário por xota, droga e rolê
2017 entre busões, gols e x5
conflitos, cr7 e messi e o povo dividido
-ssim conflitos internos multiplicam os externos
agora é ter fogo nos olhos ou viver cego no inverno
olhei pra esquerda e direita, ví ateus, católicos, crentes
levantei a cabeça e vi uns vermes na minha frente
eles disseram ”se quer tente” de cima de um muro
com sangue quente eu derrubei com unhas, dentes e murros

refrão



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