instituto - cabeça de nêgo (remix) lyrics
[intro]
ieiêo iê obá, olorum modupé, odá odara iê
[verso 1]
o nêgo não pára no tempo, não
suas origens vêm de angola há um bom tempo
sabo/tizil brasil, bem brasil, no rio
do verdinho cabeça de nêgo
desfecho conforme vive o vento
se mostra respeito pro povo
um ofenso universo protetor do orun
que colheu o ouro, ouro no olorum modupé
[refrão]
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro
maracutaia lá do norte, o mano vai viver
maracutaia segue a seco um dia irá chover, sabe por quê?
[verso 2]
nêgo não paga veneno pode acreditar
se você já sabe a um bom tempo
o nêgo pára um bom tempo, seja áfrica, brasil, brasileiro maracutaia em toda parte, vejo no governo
tem acm, lalau, pra deixar tormento
tem muito tempo, o pobre pagando veneno
mesa branca, aruanda, que canta com fama
que manda a mensagem ao canão, ê
[refrão]
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro
maracutaia lá do norte, o mano vai viver
maracutaia segue a seco um dia irá chover, sabe por quê?
[verso 3]
ê, ei bebe, um bebezin’, tiriri lonan
eu vi um bebezin’, tiriri lonan
faço o que faço há um bom tempo, chegado
eu tô com carro parado, uma preta do lado
empapuçado de mato, rica, chegado, chega
empresta um cigarro, se pá, não pago besteira
brasil tô na palma, pandeiro não para
de porto alegre à candelária, um bom tempo na praia
porque o nego não para, não pára não para, há um bom tempo
o nego não para, áfrica vejo o momento
tipo: anastácia, tereza, relembra mãe menininha
o gantois pode crer, cê sempre vai ter vida
maracanã lotado, o desastrado, por isso ja é sabado
tudo o que eu faço é torcer
mais vai ver: a trajetória do timão vencer
periferia sofre em vida, mas tira um lazer
quem é o defensor do ôrum vai saber dizer
quem é o protetor da guerra vai sabe viver, hey
[refrão]
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro
maracutaia lá do norte, o mano vai viver
maracutaia segue a seco um dia irá chover sabe por quê?
[verso 4]
faço o que faço, não quero pedaço
sou nêgo véio chegado, talvez tô com mato
enlaricado, empapuçado, muita sede do lado
chegando sempre vejo um preto, vou mandando o recado:
“sabote, vejo sim, quero dizer que vim
do brooklin surgi aqui, que reivindiquei estou aqui porquê
um novo tempo vai pode dizer que, é
sobre um passado de um tempo presente”
moleque de black, descalço
vou chapando o coco, correndo no morro
aeroporto vivo, vivo, água espraiada é assim, é
o tempo todo deus está por mim
porque eu faço o que faço não mando recado, sim
e faço o que faço, não mando recado, diz
faço o que faço não mando recado, sim
faço o que faço não mando recado, diz
[refrão]
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro maracutaia, lá do norte, o mano vai viver
maracutaia, segue a seco, um dia irá chover sabe por quê?
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro maracutaia, lá do norte, o mano vai viver
maracutaia, segue a seco, um dia irá chover sabe por quê?
nêgo não para no tempo
teve um tormento, a dor que é forte, se sentiu lá dentro maracutaia, lá do norte, o mano vai viver
maracutaia, segue a seco, um dia irá chover sabe por quê?
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