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joint one - contraste lyrics

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[verso 1: joint]
a percepção na fixação dum corpo contrario ao nosso
é uma rotina diaria que fazemos sem nenhum esforço
seja o olhar, o bem vestir ou o bem navegar
por notas, que não te importas mas admiras por invulgar
a misera invulgaridade do complexo que habitas
talvez seja um pretexto para paixão que não explicas
a união.. a falta de explicação..
o sentimento de sofrer após uma separação
seja inutil o sentimento futil que os une
é tão util que é o mesmo que nos desune
tipo a atração não correspondida
que mesmo apesar de respondida
não nos une a pessoa pretendida
é o mau karma, a roleta russa
se tivesse a arma, dava um tiro na fuça
não há tusa e o meu ego recusa
que ela abuze de outro que tambem só a usa
talvez eu valha mais, ou ela valha menos
ninguem sabe o que temos por isso isso nunca saberemos
a diferença no oposto proposto que nos simplifica
a arte no arranque de quem parte que só nos complica
eu sinto a força, sinto o desdem, sinto a amargura
na procura de algo que complete esta doce travessura
estou a nascer, a reenventar o meu futuro
a correr a trás do sol por princípios do meu seguro
dar amor para receber o ardor do fim e a compaixão
mas o com trazia tu e eu perdi toda a paixão
e mesmo que eu poetise versos és tu quem os prose
se eu rasgar uma veia, quero que sejas quem a cose
eu dava-te lume, tu davas me chama
eu dei-te um rumo, tu deste-me um que me engana
mas não te preocupes
errar é humano
somos o ying e yang, a paz e guerra
o desencontro da alma de um que diz não falha mas erra
talvez sejas a overdose de sentimentos em pose
a bebida trouxe cirrose tu trouxeste-me metamorfose
dose que pode terminar agora com a minha dor
e se ela me escapar das veias não vale o seu valor
sinto me pálido, mais roxo que amarelo
mais morto do que vivo, já cansado de manter-lo
quando nos vemos é no olhar que nos entendemos
o sofrimento de ter mas não saber o que é que temos
somos diferentes mas iguais por temas que nos separam
e mesmo sendo nós mesmos, porque que nos comparam?
mudei ao ver quem eu podia ser e eu seria
agarrei me a uma corda para onde eu iria?
sinto me a nora, a transpirar magia
porque mesmo incongruentes fazíamos simetria…

[refrão: joint]
eu sou o teu contraste, tu és a minha harmonia
e mesmo que eu te gaste, és a musa da minha poésia
e mesmo que eu te afaste, tu vens por outra via
porque eu sou o teu contraste, e tu és a minha harmonia

[2 verso: joint]
a mudança traz esperança mas avanças mais que isso
se pensares no que és e tirares o partido disso
não te rendas a dor de por a corda no pescoço
tenta subir com uso dela para saires do teu poço
foi -ssim que eu fiz, é -ssim que eu faço
e não me arrependo de cada p-sso mal dado, foi só um p-sso
não há laço que nos una agora que tens alguem
e eu fecho me em copas mas feliz por te ver bem
é bem

sinto o orgulho, estas mais crescida mas mais mal entendida
não viste o que o que eu pretendia não era convite para a saida
mas pr-nto, eu pego nas bagagens e bazo
marco umas viagens e julgo-te um acaso
faço me a vida e é nela que eu me agarro
trago umas memorias tuas deixa estar que eu pago
o mau deixa estar que eu largo, fica com tudo
e se hoje sou homem lembra-te que ontem eu fui miudo

sinto me a crescer, a criar o meu conto com falhas
porque quando crias uma coisa tua até te atrapalhas
não perco mais tempo com quem não vem por vontade
agora conto o meu tempo a dar uma fuga na idade
verdade seja
se eu fui o bolo fofo tu foste a cereja
porque…
fomos o contraste e a harmonia
mesmo incongruentes fazíamos simetria



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