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juninho sena - tempestades lyrics

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fábio+adolescente completou quatorze
não tem amigos, no máximo uns oito bajuladores
interessados na sua vida de privilégios
dos games, da vida boa e seu cartão de crédito
sem limites, dado de presente pelo pai ausente
mega empresário+estressado+louco+doente
próximos fisicamente, mas em mundos diferentes
um no mundo dos negócios, outro no mundo dos games
fábio virava a noite viciado na live
gta, god of war, mortal kombat
na escola o fábio, sofria mais
chamado de nomеs que só damos aos animais
suas relações sociais еram só virtuais
não existia diálogo nem com o próprio pai
muitos pais e filhos dividem o mesmo teto
mas não se expressam, vivem igual boneco de presépio

[hook]
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais
bons pais fazem festas de aniversário
proporcionam viagens, roupas, tudo o que é caro
pais que dão presentes são lembrados só por um momento
pais inesquecíveis dão o próprio tempo
o pai de fábio, empresário, autoritário
amava seu filho, não sabia conquistá+lo
em restaurantes comiam os mesmos tipos de pratos
mas não do mesmo cardápio
o diálogo perturbava+se com portas rangendo
mas só com ásperas palavras, viviam se ofendendo
fábio+adolescente, problemático
por uma gata da sala estava apaixonado
não teve chance nenhuma
levou um ‘não’ e foi ridicularizado pela turma
e o pior: foi ver ela aos beijos com um bolsista
filho da maria que trabalhava na cantina

[hook]
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais
foi para casa, pulsando de ódio por dentro
se inspirando no massacre de realengo
pegou a arma do seu pai, pôs na mochila
decidido a vingar, se sentia vítima
coração disparado feito um cavalo selvagem
na insanidade contraindo os músculos da face
entrou na sala caçando, atirando, estava com raiva
acertou no ombro daquela que ele amava
o professor foi alvejado e não morreu
entrou debaixo da mesa chorando, se escondeu
achou o bolsista, chorando em um canto
foi na sua direção deixando todos em pânico
quando se preparou para dar o primeiro
foi interrompido pela fala de um guerreiro:
„os fracos usam as armas, os fortes a inteligência
fábio, olha nos meus olhos: me compreenda!
choramos, sorrimos, nos divertidos
olhe em sua volta, somos todos amigos„
fábio tirou a venda dos seus olhos
nenhuma morte, mas todos em estado de choque
depois de vinte minutos, seu pai desesperado
procurando pelo seu filho, quase foi linchado
pelos pais dos alunos atingidos
desprotegido viu a falta que fazia para o filho

[hook]
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais
ei pai, só eu sei a falta que você me faz
deveria ter te abraçado muito mais
não sei se dá tempo de voltar atrás
não suportei as tempestades e vendavais



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