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kap – o silêncio lyrics

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[gervásio]
depende, depende da interioridade de cada um
eu, ao vir-me embora, dei muitas graças a deus por ver aquela aguarela maravilhosa num quadro que eu não sei descrever, e dei graças a deus por ter inteligência para ver!

[1º verso]
o silêncio não me -ssusta, eu vivo num constante
não tenho nada para dizer e não sou ignorante
ao ponto de falar sem saber só porque me está a apetecer
olha que eu não esqueço o que digo, memória de elefante
ficas calado para poder estar amuado enquanto
eu escrevo tudo para poder ficar calado
falar -ssusta-me tanto que ignoro o meu p-ssado
ao ponto de pensares que nasci ontem por saberes que eu parto
guardo as palavras para mim para nunca me faltarem
viro a cara aos que mais amo para nunca me culparem
de os ter enganado e levado à confusão mental
porque o fundamental é estar bem acordado
mas hoje o que é normal é não ter cabedal
para este vendaval que nos deixa de rastos
porque até haver final, aquilo que é geral
é andar em espiral a cair no buraco
queres entrar e tens uma palavra-p-sse
eu tenho a chave do cofre com todas as palavras-chave
não me adianta de nada porque eu só preciso de uma
e aqui não tenho nenhuma que abra esta fechadura
“p-sso” e quando p-sso em bluff tu não -n-lisas
que quando eu p-sso a palavra me tou a cagar para as fichas
não sabias que eu só jogo porque não tenho sorte nem azar
simplesmente não perco, aposto pouco e forte
nesta sala (há) alguém disposto a dar-me ensino
e na maior parte dos dias de mim nem vê um sorriso
nem sequer um exercício mas isso já é diário
tentar fazer mais sentido com menos vocabulário
tento arranjar direções mas sem ter as coordenadas
e quero obter respostas com as perguntas erradas
“stora, ajude-me, ainda não percebo isto”
“você não percebeu foi que já tinha percebido”

[refrão] (2x)
o silêncio não me -ssusta
o silêncio não me -ssusta não
fico melhor sozinho, só a falar comigo
faz silêncio que eu não quero confusão

[2º verso]
não quero desistir, mas se eu não tenho pulmão
para correr atrás de nada vivo na desilusão
por saber o que eu consigo e ver aquilo que eu não faço
e em cada dia vazio esvazio mais um maço
queimo o tempo com cigarros queimados que me dão tempo
que se fumados lentamente deixam-me a pensar e tento
começar a considerar deixar de fumar porque penso
que para poder viver preciso de tempo
dos cigarros aos beats sou tudo eu que faço
com as minhas mãos que um dia te podem dar um abraço
e caso o destino não nos meça com régua
eu sou maior e não tenho tecido branco para tréguas
prendo-me a isto mas não me arrendo nem me rendo
ás evidências porque eu estou certo, não aprendo
a dar respeito ao que é alheio, conheço este meio
e se vens à procura de podres, man, acertaste em cheio
foge! estou com pressa e tenho a vida para apanhar
eu corro mas ela diz-me que não tem sítios para parar
e mesmo que eu a apanh-sse ainda não tirei o p-sse
por isso fico parado só a vê-la p-ssar
mais vale estar sozinho do que mal acompanhado
eu ando sempre sozinho e sempre mal acompanhado
não compensa ter um grupo, há sempre um que come tudo
e depois ficamos todos gordos o caralho
eu não sou cego, sei que tenho olhos postos
por isso vão ouvindo os velhos até que saiam os novos
eu quero buzz com cuidado para não sair furado
e tu chamas-me promessa e eu nunca te prometi nada
pé atrás só para o caso, ando preparado
para que um dia isto corra mal e me deixe atrasado
eu não vivo do p-ssado, ele é que vive de mim
e agora já nem sopro o fumo ele é que quer sair daqui

[refrão] (4x)

tento fazer mais sentido com menos vocabulário
e é por isso que eu não falo e ainda faço sentido



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