karma mc - saber perder lyrics
[refrão]
eu vejo o mundo acabar, sem eu lá caber
eu tenho muito a contar, muito mais a conter
não tenho muito para dar, o que tenho é a doer
para poder perdoar eu tive de saber perder
aprendi que tentar, vem sempre antes de o ter
e aprendi a prezar, tudo o que há de prazer
não adianta somar, sem dar ou receber
não adianta voar sem asas para bater
[verso 1]
eu procuro aquilo que sou, procuro aquilo que sei
no mundo onde errou, quem pensou que ia ser rei
e eu sei que eu também errei, sei que eu nasci errado
porque nem tudo sai bem quando nada é encenado
eu procuro em segredo, o medo que é sagrado
no meio do degredo, onde vives com agrado
e onde vives com a grade, separando a liberdade
entre o ar que se respira e o que nos causa o enfarte
e tu que estás á parte, á espera da partida
esperando consolar te, antes dele levar te a vida
antes do sarar da ferida, antes do chegar da frota
lembra te que a flor que brilha, não é a mesma flor que brota
não queiras ser perfeito, sem saber o que é perfeição
aqui para ganhar respeito, vais perder a educação
dar a cara não conta, quando as coroas vão
e se o mundo é uma merda, é porque as pessoas são
então, não me venhas com falinhas mansas
as subidas que duvidas, são as subidas que não alcanças
em zonas proibidas, homens choram como crianças
ás escondidas, porque vidas são movidas por esperanças
por isso não me digas que medidas são mudanças
feridas são fianças, despidas de alianças
parecidas semelhanças entre despedidas e lembranças
se o tempo não tem medidas, ele não perdoa cobranças
e nas lanças que eu disparo, onde a pólvora é a saliva
há um pedaço do que eu vivo, para que mais alguém o viva
só há chuva há quem se molhe mas colhe só quem cultiva
e o sucesso não te escolhe se não tiveres iniciativa
alternativa existe, mesmo para quem não procura
e a expectativa exige te que estejas sempre á altura
mas o que eu mostro a cultura, é que há cura para a doença
uns conhecem a amargura, outros fartura imensa
[refrão]
eu vejo o mundo acabar, sem eu lá caber
eu tenho muito a contar, muito mais a conter
não tenho muito para dar, o que tenho é a doer
para poder perdoar eu tive de saber perder
aprendi que tentar, vem sempre antes de o ter
e aprendi a prezar, tudo o que há de prazer
não adianta somar, sem dar ou receber
não adianta voar sem asas para bater
[verso 2]
por isso agora aos empurrões e encontroes que foram filas
há sempre alguém que agradece aquilo que tu refilas
sem mochilas mas com peso, costas nunca estão tranquilas
todos querem ser maiores e eu não vim para medir pilas
hoje filas o que eu falo com essa tua crista de galo
quem anda ao lixo come merda e chama isso um regalo
eu vivo isto desde puto, luta aqui sem intervalo
onde o pensador não escuta mas pensa que vão escutá+lo
o meu estilo não é estalo, mas também não sou coitado
de onde eu venho se és do bem vais ser sempre respeitado
e o que eu tenho, todos têm, pouco importa o resultado
desde que aprendi a perder, eu nunca mais fui derrotado
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