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kbelo mc - 6 balas lyrics

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acendi o gudang, botei a peça na minha cinta
engatilhada e o tambor já tá pedindo pra girar
colt python com 6 balas, carregado
pr+nto pra tirar do mundo quem tentou me derrubar

uma bala pra cada inimigo
uma noite silenciosa até eu abrir a porta de casa
moletom minha roupa de caçador
e hoje eu tô no ódio e não vai ser o dia da caça

mas as vozes na minha mente
sussurram me dizendo que esse plano é genial
quem, for vítima do meu ódio
não imaginaria em 9mm teria o teu ponto final

olho pro relógio e ainda são onze e meia
quem estiver em casa certeza que já está salvo
mas no momento em que eu viro a esquina
em menos de vinte metros vejo meu primeiro alvo

aquele moleque se dizia meu irmão e
hoje em dia beija a boca da minha
que eu tinha amado
engraçado que o primeiro beijo deles
aconteceu quando o namoro
nem tinha acabado
erro dos dois, a culpa não foi minha
e tu vai ser cobrado pela falta de palavra
cresci sabendo que mulher de irmão é cunhada
hoje eu vou fazer vingar a lei de cada quebrada

bum, já foi. alguém liga pro iml
pra recolher o corpo da pista
enquanto eles procuram o suspeito
eu tô executando o segundo da minha lista

umas três ruas pra baixo, depois
daquela esquina umas três casas pra frente
o padrasto que ninguém desconfiava abusa
a mais de três anos de uma criança inocente

e hoje ele tá sozinho, azar o dele
dois baseados e ele tá apagado, muito louco
depois de perceber o sofrimento que ele causa
eu descobri que uma bala pra ele seria pouco

aquele canivete tá guardado no meu bolso
a lâmina afiada gelada igual o inverno
depois de uma bala, uma facada no pescoço
eu dei pra ele um passaporte carimbado pro inferno

dizem que a vingança é um prato que se come
frio, mas quando a fome bate foda+se a
temperatura
derrubando inimigos que são cavalos de tróia
hackeando a mente deles fugindo da viatura
agora minha fome é saciada mais um pouco
eu volto a jogar e quem vai ser a bola da vez
vingativo igual deadpool, então chegou a
hora de gastar minha munição número três

lembrei daquele mano que curte fazer fumaça
e ninguém desconfia mas minha mente +n+lisa
que ele rouba dentro da quebrada mesmo sendo
parte dela e quando é pego
bota a culpa na brisa

pena que hoje não vai colar, uma pena também
que os meus “vizinho escuta”
minha arma engatilhando e esse comédia
morrendo, pelo visto hoje foi a minha
bala que subiu pra cuca

minha arma tá até dando risada agindo igual
death note um nome pra cada disparo
engraçado é que a minha alma tá gostando
de cada gota de sangue que eu fiz
descer pelo ralo

em busca da minha quarta vítima
trombei na praça, quando ele me viu
tentou dar fuga pelo beco
sabia que se eu visse a vida tava por um fio
simplesmente pelo fato dele não gostar de preto
pleno século xxi, ele vai servir de exemplo
pra vocês saberem que isso não é vitimismo
pois o destinatário da quarta munição
carrega na sua faixa quatro b.os por racismo

agora vai ser a hora do troco e vai ser um
prazer mandar esse cuzão pro inferno
vai descobrir que lúcifer também é preto e
na linha de tortura o teu nome
é o primeiro do caderno

eu já mandei quatro pra vala e
tô em busca do quinto, antes do tiro a
surra bem dada no vacilão
chegou a hora desses naldo de quebrada
aprender que em mulher
homem não deve por a mão

essa lição eu tenho de berço
minha mãe me ensinou e é
por isso que eu não erro
mais já que “ces”’ não teve essa
educação o que “ces”’ não aprendeu no
berço hoje cê vai aprender no berro

“pode gritar, ninguém vai te ouvir”
você falou pra ela, ouvi o grito agora
tu vai pra resenha
um tiro na garganta agonizando até
a morte, eu batizei eu colt python
de lei maria da penha

agora minha mente tá tranquila
e toda dor que eu tinha parece que evaporou
mais ainda são 3:45, a rua tá vazia
e a noite não terminou

a caminhada pra casa parece uma eternidade
os bota me procura sem saber que eu sou o mano
por isso que eu ainda ando tranquilo
até porque ser procurado tava
dentro dos meus planos

eu chego em casa, boto a peça na mesa
do lado do cigarro eu tomo um
banho pra acalmar
mais o barulho da sirene lá de fora
conturbando minha mente não
me deixa mais pensar

será que eles tão me procurando? (será?!)
será que conseguiram me encontrar? (será?!)
será que eles vão perguntar primeiro
ou será que a pergunta é depois deles disparar?

se eles me encontrarem meu plano tá por
um fio e é por isso que tá na hora da história
acabar
ainda bem que a última vítima tá perto
pois poupa o meu trabalho de sair pra procurar

olho no espelho, ele tá me encarando
com o cigarro na boca e com a arma na mão
minha mão segurando a arma mas a
mão tá tremulando antes do ponto final
um ponto de interrogação

e se tudo que eu fiz não tem sentido?
e se nada disso tem explicação?
o ódio tomou minha alma e me fez puxar
o gatilho e agora eu me pergunto
se eu tenho salvação

sem tempo pra ter autopiedade
a última bala tá esperando a sua vez
minha mão segurando a arma, a
arma presa na cabeça pr+nta pra
fazer de novo o trabalho que ela já fez

na porta o barulho da polícia invadindo
do nada um silêncio que parecia comum
já não escuto mais nada, já não enxergo mais nada
último barulho ouvido foi o cl!ck, clack, boom!



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