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l-ali (pt) - uaia lyrics

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[verso 1: profjam]
man é mesmo aqui que entro na puta do beat
a batida é wood e weed, eu sou pica-pau
tou co’ l-ali, vejo a tee lá no cabide
meu puto junta-te à team, vejo ali cacau!
um puto é luther king, lucid dream nesse ringue
eu só vim de patins pa’ riscar o chão
they cool, ‘tou na sauna now, deixo o aluno dar a aula now
se esse paper não pinga, tchau!
juro, viro mudo, eu não mudo um mundo mau!
nunca fui neruda, só um puto em portugal
à procura dum futuro mas o muro é muito alto!
faço rima parkour a ver se cura e dou o salto…
o meu nome numa tour a partir tudo o que há no palco…
um cheque bem chorudo e sobretudo ver se entalo
numa bunda cheia de lube ca’ at-tude partir pau…
os que duvidaram agora pensam no “uau!”
muitos me imitaram, desistiram, sou o auge!
juntos num destino num caminho curto e fausto
na broa cos meus putos a curtir e muito o caos!
esses não são meus filhos, nunca tive de educá-los
e se ficaram sem concerto é porque eu tive de ir tocá-los…
(achas que o pessoal vai perceber essa dica?
caga nisso, conclui)
eu devo odiar beats pa’ tar sempre a matá-los
e devo odiar bicos pa’ querer sempre acabá-los…
…nos dentes duma b-tch cos’ meus ovos à cavalo
e se a vaca ainda ri, vê bem o que a vaca vale
ela abre o buraco porque eu vou lá cavá-lo
devo ter uma pá no lugar do meu pau…

[refrão]
uaia uaia uaia uaia uaia uaia uaia

[verso 2: l-ali]
não deixes o rapgame mudar alguém
deixa que alguém mude o rapgame
de queixo erguido
desleixo em mim
vi que isto -ssim é só mesmo virar uns frangos
só temo em tar sem largar a demo
ateimo em largar muito mais este ano
3 anos aqui já pus cv’s
que são cd’s de 10 anos de alguns manos
faço isto tipo nada
ponho-te a pôr cara feia tipo limonada
e nem digo nada
consciência imaculada
int-tulada equivocada aqui focada arquivo barras
não levantes a voz
melhora os argumentos
eu sublinho baixinho só para ver se aguentam
faço mil por concerto
dou 2 mortais para trás enquanto rimo
(por vezes) atiro petas
construo uma cerca sublime
cerca o mundo em que vivo
enquanto debito letras
caneta vira picareta no beat
insiro fendas
um ser circense num circo que serve para seres a
carne para o canhão que eles rebentam
já foram enrolados, acendam
fazes parte do padrão que mil escolheram
no mês que leram
que era esperado no próximo ano muitos se encolheram
é
sabem que cometo o que não cometeram, né, respira
a tua miúda diz que sou bom pero
raptuga virou purum pum pero
um por um vão ver o
movimento em movimento
uhhhhhh
pensavas que era um merda e é mesmo
mato o beat sem armas só sentimentos
sentes menos se fores demente
trago flow que rende todo mês
como o “qué-frô” que vende
o mesmo arroz e bate sempre
três anos diferentes
trazando mas vês-me a brincar
com isto como se fosse a primeira vez
três anos diferentes
trazando mas vês-me a brincar
com isto como se fosse a primeira vez
vêê

[outro: profjam]
puto tu tens ‘tado com quem?
não vês que eu ‘tou cercado com cães?
é que cada linha é sniff, cocaine
cada linha, tchik, cobaine (ups)
puto tu tens ‘tado com quem?
não vês que eu ‘tou cercado com cães?
é que cada linha é sniff, cocaine
‘tou na minha, tchik, cobaine

puto tu tens ‘tado com quem?
não vês que eu ‘tou cercado com cães?
é que cada linha é sniff, cocaine
cada linha, tchik, cobaine (ups)
puto tu tens ‘tado com quem?
não vês que eu ‘tou cercado com cães?
é que cada linha é sniff, cocaine
‘tou na minha, tchik, cobaine



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