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mandamentos records - cypher mandamentos lyrics

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[verso 1: cigano]
tá tudo errado…
tudo aqui precisa de um recomeço
a vida nem é tão bonita assim
afinal o que dizer de uma história onde o sangue preto não vale o marfim
maldito vento que trouxe sua caravela
por mim seu barco queimava igual vela
tira o teu nome da avenida que corta meu bairro
nem seus maiores vikings construíriam cairo
caio castro não vai ser mais o padrão
críticos fashion week, mestres em causar depressão
desculpa te falar, jovem estilista
mas a grife que cê sonha tanto em trampar costurava farda n+z+sta
brazin+z+facista se assuma
tem tanto branco se achando ariano e nem é suassuna
que deus nos livre desse juízo
mais de 500 anos curupira corre atrás do prejuízo
só quem entende a lenda, tem destreza
aquiles da mata, teu calcanhar aponta a rota da tua fraqueza
hip hop tá tomando o pódio
esses vilões vão cair, aguardem o próximo episódio

[verso 2: bam mc]
como vou sonhar no meio desse pesadelo?
com tanta violência, pedir ajuda ao governo
mas como vão saber que o sofrimento é verdadeiro?
já que a faca do açougueiro não ouve o grito do cordeiro
a minha coroa que sempre me falava que pra mim emagrecer eu tinha que fazer dieta
o seu presidente corria dos debates
agora quer ostentar o tal porte de atleta?
movidos pela inveja, vocês só fazem merda
e no final das contas nem assumem o b.o
só não vou falar que vocês vão pegar o sal
pros talarico não pensar que eu falo da mulher de ló
entendi porque o nome é crime organizado
porque essa realidade não é coisa de novela
assalto em criciúma tem menos fatalidades que a própria operação da pm na favela
eu já estou pr+nto para derrotar o sistema
com toda a inteligência que está dentro do meu crânio
pra que o lobo vai vestir pele da ovelha?
vestindo a do pastor, ele ganha qualquer rebanho
atacaram o “guamá vive”, ainda bem que minha mente se encontra meio dark para aturar vacilão
eu vou voltar no tempo pra poder avisar pro cesar que o rap entendeu, só os pau no cu que não
[verso 3: ark!ll]
presídios cada vez mais lotados e as escolas mais vazias
isso é porque nos limitaram, não é culpa da pandemia
não procure atalho pra fugir da guilhotina
se deus não quisesse que eu nascesse sem rima
a minha ambição me deixou cego
no fim das contas eu terminei sozinho
por alimentar uma cena de ego
onde cobras e ratos compartilham o mesmo vinho
a lavagem cerebral começa no pastor corrupto
que te rouba usando deus e se esconde atrás do púpito
péla com 100 mil inscritos, reagindo a som de rua
enriquecendo as nossas custas e nos matando o tempo inteiro
isso é síndrome de gabriel monteiro
a tua farda te transforma num blogueiro
cês são formados para matar inocentes
treinados para serem incompententes

[verso 4: talibano]
agonia no olhar da da mãe ao se aproximar da multidão
e oração pedia que não fosse o meu ali no chão
naquela rua escura onde sonhos nascem e morrem
onde pessoas vivem as histórias que não escolhem
um morador “estralhaçado”
gol do brasil
o ódio põe no coração, pai ausente deixou vazio
pede a morte da criança que rouba pra comer
nos matam sem saber quem somos ou quem podemos ser
é quem planta criança com pai morto pelo fuzileiro
e colhe “futibol” na cela com crânio do carcereiro
bem vindo as luzes do país da bola
onde pelé não faz de gol o que os pela mata de pistola
diz qual metrópole não louva morte?
é só ler bem de perto a nossa história nacional
a nuvem de tragédia que paira o norte
é a que elege miliciano pra deputado federal
[verso 5: markinho]
eu disse que o rap ia me salvar
ces não acreditaram que ia me salvar de tudo
tentaram me derrubar
mas o destino não ia deixar eu ir pro fundo
bro, ser independente não é só no rap
bro, ser independente é não ser muleke
show, eu corro atrás pra assinar meu cheque
tô onde você não sabe o meu cep (ha!)
isso mais que lírica
hoje é desafiar a física
pra mostrar o que é o movimento
eu me movimento em um carro em movimento
talvez seja por grana
talvez seja por fama
mas lá no fundo é pelo sentimento
por todos que não desistiram
por todos que me humilharam
por todos que me aplaudiram
por todas que amparam
pelos que não ‘tão mais vivo
por todos que já foram alvos
por… por mais de mil motivos
(por mais de mil motivos)

[verso 6: ckush]
conheço a história de homem
que mesmo na cruz ainda é contestado
se ele era preto, branco ou pardo
será que mudaria o peso do fardo?
não era seu lugar de fala, ele falou por todos
não era sua dor, ele sofreu por todos
não era sua dívida, ele pagou por todos
ele morto, a gente vivo, ele morreu por tolos
e como pode uma pele tão fina
por falta ou excesso de melanina
dividir as pessoas como se fossem as muralhas da china
o amor é um escudo que tudo repele
preto que seu filho nasça branco
branco que seu filho nasça preto
aprenda amar as pessoas e não a cor da sua pele
na vida você colhe o que planta
alguém já viu nascer igualdade onde planta vingança?
terra irrigada por sangue
só o ódio germina
eu faço rap pra contestar e ser contestado
a regra do décimo homem, se nove concordam
o dever do décimo supor que os outros nove podem estar errados
se a morte é a única certeza
seria a vida uma mentira!



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