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mandarinas - descanso lyrics

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[verso 1 – mayk]
infiéis cortes crus no fl, ressonância
nem sempre primeira instância
mas logo que alcança
quem presta atenção percebe e segue
onde cegos guiam cegos, fecho os olhos, penso preces
e que a pressa não me pegue
se maus perguntarem, negue
proteja os seus de fato
parece que o escalpelaram, tamanha falta de tato
tantas palavras sem ato
cansei de tentar entender pra onde é que isso tem me levado
componho se tô cansado, me desfaço no mesmo cansaço
algo de dentro -ssim, intrínseco no que eu faço
importante só pra mim
só os calos nas mãos podem ser íntimos aos traços

[ verso 2 – eduardo]
a vida tropeça, coberta pelas traças
imagens gastas de taças e garrafas
a ânsia me caça, prepara e executa
um gole de cicuta e os circuitos desligam
“me escuta”, diz meu eu mais baixo, perto do chão
profana muito, adepto da sensação
“me conduza”, diz meu eu mais alto
muito confuso nessa selva tão bruta
de concreto
não sei se me presto à acreditar em utopias
sinto o peso do cansaço outro dia, sem saída

[verso 3 – denis]
o que precede a alma e o seus encantos torpes
o peso do real e a sua concretude ilude
o que entope é esse tempo rude
fugi pra temperar o azar com a sorte
demoro muito pra estancar o corte
a ilusão ainda causa a minha morte
espero muito, penso demais
degolado por quimeras que me -ssombram em minhas janelas
e conversam sobre belas poesias e conexões pineais
eu sei o que me prende
o seu gosto me rende
o que te compra, me vende
você pinochet, eu salvador allende

minha cosmogonia, a sua agonia
o que te afasta de mim é a sua teofobia
os princípios básicos da minha insônia
os limites clássicos la vida erronêa
minha sede, meu descanso
meu descaso, meu balanço
viver pra sentir o que eu nunca alcanço



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