marcos felipe - impermanência lyrics
letra de “impermanência”, de marcos felipe
[produzida por marcos felipe]
[verso 1]
dizem que devia ser -ssim, -ssado, dizem
que tudo p-ssa, até o que é bom e belo (pasmem)
ouvi dizer que tinha que ser de um jeito tal (estável)
mas o provável é que tudo está à deriva do caos (argh)
floresta que vira deserto (água)
cidade que cresce gigante (fogo)
do concreto brota uma árvore (terra)
estrela que morre a cada instante (vento)
transiente, evanescente, impermanente e inconstante (muda)
no ciclo da evolução nem todo carvão brilha diamante (busca)
insistente, efervescente, onisciente, um deus errante (eu)
no que posso confiar até minha morte estar adiante? (uhm)
os bosques de lumbini (nepal)
são porches e lamborguinis (que tal?)
que o poste nos ilumine (neon)
trocamos estrelas por deuses do cine (mal)
o apego faz sofrer porque nos vendem que existe o pra sempre (sempre)
não enxerga as peças movendo, vendado acaba com a mente doente (tchau)
parece um ente seguro mas a terra alterna correntes (anitya)
cadeados não prendem serpentes, irreal é aquilo que sente (vedayita)
impermanência cobra seu preço (caro)
tempo presente: só um recomeço (p-sso)
quando o corpo é casca vazia (padece)
todo apreço ao momento dissipa (esquece)
no segundo que se forma
é inevitável que se quebre (bion)
o profundo gelo eterno
se derrete como neve (verão)
todo ser que nasce
renasce outra vez no futuro (samsara)
talvez em outra parte
outro universo, em outro mundo
da esfera inanimada
até a fina crosta acabada (pedra)
da fuligem da origem (bang)
tudo que sobra, é: nada
[outro: joss stone]
some say it should have been
[virada do beat]
[interlúdio: eurus holmes]
emotional context, sherlock. it destroys you, everytime
[verso 2]
o nada impresso em tudo
a briga dos mares
manada com fome em seus muros
abriga quem mata
desejos são tão obscuros
a faca amolada
fraquejo sem fé se faturo
traíram seus pares
[ponte]
antigo planeta sujeito a mudança
os porcos são frutos da sua lambança
dançando lambada com rica herança
em breve obedece e apodrece na lama
voa pra longe a areia de cor
sabe de que cor que morreu quem nadou
chamou de imutável a chama, errou
a ilusão do estável que o vento ceifou
[verso 3]
vulnerável, sem roupa, sou nude (mais um)
perdido no espaço
me sento, incenso me ilude (mais um)
me cego aos fatos
me isento, eu digo: se foda (uhum)
e nego a mim mesmo
o p-ssado me acerta em cheio (sinal)
acabou o recreio
ignoro e saio cantando
busco o fim do receio
anseio por novo tempero
que não aumente meu peso
um sucinto sabor meio azedo
mas sou limão inteiro
sinto um ardor desde cedo (arde)
que não cabe no peito
sabe suas grandes ideias? (um gênio!)
nunca serão reais
agora que parou platéias (parabéns)
tá ancorado no cais (e vê)
que tem gente que vem e que fica (e tem gente)
que vai pra nunca mais
chega o trem da partida
(…)
[outro: dr. walter bishop]
i’ll never be the man i was. but i’ve come to embrace those parts of my mind that are peculiar and broken
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