marcos felipe - tempo-espaço / lua lyrics
letra de “tempo-espaço / lua”, de marcos felipe
[produzida por marcos felipe]
[parte 1 – tempo-espaço]
[intro: dr. carl sagan e professor kip th-rne]
– it turns out that there is something very strange about the speed of light. something that provides the key to our understanding of time and sp-ce
– i want to talk about sp-ce-time
[verso 1: marcos felipe e professor stephen hawking]
dilata meu corpo, se expande (ligo)
levante minha alma que brande (migo)
absorto em sonata da brava (fico)
abrande a ressalva da calma (aí tem)
métrica espaço e tempo (einstein)
energia colide por dentro (núcleo)
elétrica dança binária (vem)
a fonte de vida se mostra precária (binária)
cygnus x1 (rush)
sítio de evento horizonte (hole)
sentimento x9 enceladus (push)
pulsar girando ao meu lado (vangelis)
einstein, anéis (ouro)
singularidade em seus pés (tars)
supernova é meu peito que implode (gira)
a água perdida de algum asteróide (cinto)
[verso 2]
nebulosa atravessa meu corpo que emite energia mais velha que o centro quasar
irregular (phoebe)
ironizar (phobos)
tudo que volta naquele lugar se esconde mantendo a ordem tsar
sedimentos (sedna)
fragmentos (eris)
o bóson de higgs e o giro completo, arquiteto palhaço é um bozo do espaço
m-ssa criada (nada)
foi transformada (fala)
de longe eu vejo a nuvem de oort mas ando perdido entre o leste o norte
sigo em queda (livre)
v77 (vive)
não tenho tamanho, já nem sei meu nome, me sinto estranho e revira o abdômen
me estica (tica)
se duplica (isca)
quanto mais longe mais quero meu ego, triptamina aparece e então desapego
dmt (endógeno)
bendito md (erógeno)
confundo o universo com meus sentimentos e cego os sentidos à sua presença
experiência (fica)
e a ciência (explica)
escura matéria fluindo em artérias, noturno oráculo, em sonhos astéria
apolo (explora)
isola (ignora)
entrei por um lado e sai pelo outro, conheço esse canto desde outro sufoco
colisão (neutron)
condução (meio)
música de outro planeta que expressa o mesmo que a minha caneta
se flutua (escorre)
enquanto a lua (move)
[bridge]
– strange, otherworldly music. unlike anything the astronauts have ever heard
[parte 2 – lua]
[intro: astronaut gene cernan]
– the music even sounds outer-sp-cey, doesn’t it? you hear that, that whistling sound? whooooo…
[verso 1]
a dança, theia e gaia (lava)
selene, escura
orbita minha casa (terra)
dante, do lado distante (brasa)
cratera carbura
e explode incessante (vulcão)
brincando em pilha de areia (nada)
todo arrebentado
buracos na veia (kurt)
meu rádio que não comunica (falha)
aqui do outro lado
paládio estrumbica (chakra)
[verso 2]
aitken, polo do sul em seus trilhos (desvio)
bacia gigante, azul e seu brilho (brilho)
galileo galilei, quem sabe que ensine (cine)
luna 3 é a base, kintsugi em c-ssini (mire)
pensa que sabe da lava que cobre (cobra)
hollywood controla, se grava, encobre (cobras)
chapéu de alumínio protege quem vê (você)
meu lado obscuro me rege à mercê (não vê)
[verso 3]
adrenalina me expõe como pérola, brilho
caminho se impõe como férula, trilho
germina em poeira, eu renasço, vivo
grãozinho de areia no espaço, derivo
como se na vida o lazer mais saudável (fosse)
fosse se arriscar como pessoa tão instável (tosse)
mesmo que ardida essa meta é palpável (pode)
endosse o abrandar de um astro indomável (implode)
melhor recomeço é através da grande queda (cai)
falhar na doação e não cruzar as paralelas (trai)
criar um flow errado e acabar pisando em merda (sai)
realinhar humor blindado, não ter roxo na canela (ai)
nada é perdido, tudo é transformado (shpongle)
o risco foi corrido, recomeço foi lombrado (xaina)
a lua em seus ciclos e eu na sombra bem arisco (gato)
já pensando em trovão quando aqui só cai chuvisco (mato)
é sempre mais escuro antes do amanhecer
sempre mais profundo antes do ascender (aos céus)
é sempre um silêncio antes do alvoroço
quando aquele gosto bom se revela tão insosso
[outro: astronauts thomas stafford e john young]
– boy it got quiet. didn’t it?
– well. actually i don’t know what the h-ll that was, babe
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