matéria prima - sai na marra lyrics
[intro]
é, sem amônia e com requinte (é o fogo do crime, arde)
ele fazia cerimônia do chá (arde mais que wasabi)
às quatro e vinte, todo dia
(a história é curta porque -ssim que é a vida no crime, cê sabe)
só que aí…
[verso 1]
ele comia sushi de hashi
sashimi mais cru do que o disco de ogi hayashi (hã)
fazer jiu-jitsu (ish), dirigia um mitsubishi
tinha tanto pino que brincava de boliche
trabalhava padrão, não atrapalhava o patrão
estraçalhava ladrão só com uma olhada, irmão
samurai que chama o rai tipo raiden
se o dedo aponta e acusa, é tirado no modelo yakuza
parcerias desdobrou, feito sabotage e bnegão em dorobô
do robô pegou a manhã pra roubar doutor
difícil é o cara ter caráter de karatê
deslizava feito manteiga de karité
de cara, ter várias parada, cara
e o cara não quieta se o patrão diz: “para”, as parada dispara
fazia saudação por saúde, ação e jurou
que nada derrubava, nem judô
[refrão]
no fim do mês não sai o din, vira sayajin
pelas de cem, mata o lado zen
antes de ser cortado pela cimitarra
do crime sai na marra ou saionara
no fim do mês não sai o din, vira sayajin
pelas de cem, mata o lado zen
antes de ser cortado pela cimitarra
do crime sai na marra ou saionara
[verso 2]
-ssistia narcos comendo nachos
e o produto vinha de cochabamba
e deixava os mano de coxa bamba
e foi ficando sem dó
e isso causava o efeito dominó dos menor, ó
foi quebrando as boca, as loja
e o patrão disse: “os ninja que vira naja me enoja”
lugar de criar cobra é na índia
aqui nós cobra é preto no branco, tipo galo, corinthians
botafogo, os mano põe pilha
põe na pilha de pneu e bota fogo
o chefe com a calma de tai chi chuan
fez um plano fumando um haxixe de taiwan
e planejou uma emboscada
e no meio do banho, chegou, foi com tudo na quebrada
deu um tiro que furou o ofurô e aí
o que se achava o bruce lee morreu de bruço ali
[refrão]
no fim do mês não sai o din, vira sayajin
pelas de cem, mata o lado zen
antes de ser cortado pela cimitarra
do crime sai na marra ou saionara
no fim do mês não sai o din, vira sayajin
pelas de cem, mata o lado zen
antes de ser cortado pela cimitarra
do crime sai na marra ou saionara
[outro]
sem amônia e com requinte
ele fazia cerimônia do chá
era às quatro e vinte, todo dia
mas aí, o fogo do crime arde, mais que wasabi
por isso a história é curta, porque é -ssim que é o crime
cê sabe
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