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may - o corpo todo lyrics

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intemporal intempérie
flor-de-sal e fora-de-série
fora do natural e da média
transcendental, torna-me néscia
mantido o ponto focal, não viste o que nascia
interpretado o fogo mal e o que o extinguia
incêndio com perda total prévia à luz do dia
e o idealizado palco privado de magia

voltas a nada e a eu a vulto volto
embriagada pelo choro do luto fruto
só, destilada, reza calada e murmúrio moribundo
da ponte e auto-estrada como ruído de fundo
a ruína do defunto, mina de carvão e chumbo
p’ra riscar ou recordar conforme quem se cruze
e quem se curve ao culto do coração pouco adulto
que conduz como louco e determina tudo
termina tudo

como é o que o teu corpo todo
cabia no meu peito pouco
se eu não tardo e eu não moldo
aquilo que é nado-torto

como é o que o meu corpo solto
cabia em teu peito, tronco
se eu não travo e eu não ardo
por aquilo que é dado morto

resta isto, relatar o retrato triste
d’a menina da lágrima, sorriso secreto que viste
mona lisa enigmática que se queixa sem qu’isso
altere a at-tude lunática e não fuja sem aviso
e o receio, questão prática q’alguém a visse
esconde-se como consigo, o número muda, trafulhice
o sujeito quer-se omisso, é missão manter sorriso
omissão, cabeça apaga quando o corpo não tem juízo



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