milton nascimento - sertão das águas lyrics
vem e me abraça me leva
pra beira do igarapé,
mapas escorrem das mãos
que vão me fazer cafuné.
a vida começa agora,
ilhas de mel, são rios de mel,
remansos e correnteza.
sertão das águas,
o amor quando quer é bater e valer,
inunda os dias de sol,
pode chover se quiser.
lá no sertão, quando vem a noite chover estrelas,
pingos de luz, são gotas de luz,
teus olhos na corredeira,
sertão veredas do grão-pará.
sertão canoa das populações ribeirinhas
que vivem dos frutos da mata
e que não podem a floresta ver destruída.
não venha o fogo queimar,
nem trator correr, arrastar
pra que a vida queira pulsar e correr.
rede que embala o amor
e lambuza de tamba-tajá,
lábios com fino licor,
sede de se lambuzar.
o meu pensamento voa,
chega primeiro a minha voz,
cai nos meus braços,
aperta os laços, desfaz os nós.
o grito dessas pessoas
no fundo dos seringais,
devia ser escutado
em beléns e manais.
corre nas veias remar e seguir a viagem,
viver só carece coragem;
esperança que a paz
reine na floresta.
não venha o fogo queimar,
nem trator correr, arrastar,
pra que a vida queria pulsar e correr.
sertão das águas,
o amor quando quer é bater e valer,
inunda os dias de sol
e pode chover se quiser.
o meu pensamento vai,
chega primeiro a minha voz,
cai nos meus braços,
aperta os laços, desfaz os nós.
o grito dessas pessoas
dos fundos dos seringais,
precisa ser escutado
em beléns e manais.
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