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nerve - restos lyrics

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[intro]
ya, eu deixo o melhor para o fim…
não tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim
este é o dia em que eu me torno egoísta e dou-lhe um tiro
eu juro que lhe dou um tiro…

[refrão]
ya, eu deixo o melhor para o fim! (fim!)
mas nunca tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim! (não!)
este é o dia em que eu me torno egoísta
dou um tiro no melhor amigo do homem e reclamo os restos de uma vida!

[verso 1]
e eu vivo para o dia em que finalmente fecho os olhos
durmo as horas de sono em atraso e acordo mais jovem
recuso-me a viver sem conseguir evitar cometer loucuras
por isso, mata-me quando eu te deixar e não me peças desculpa!
sem medo da morte – estou mais que morto por uma mudança!
não há esperança, nem mais brilho, nem mais força na garganta
antes de deixar o melhor para o fim, devia ter-me certificado
que estava motivado para conseguir levar um projecto a cabo
agora busco uma oportunidade diferente
perdido algures no caminho entre a terra do nunca e a terra do sempre
porque eu sei! eu sei que existe um sítio melhor que este!
deve estar guardado para o fim e eu não vou chegar ao fim tão cedo
concordo plenamente, vai ter de ser inesquecível
com a tonalidade certa qualquer lixo é comestível (come-o)
eu fico com os restos. vamos acelarar isto
p-ssar a parte feliz da história à frente, para estar pronto para a tempestade do fim!

[refrão]
ya, eu deixo o melhor para o fim! (fim!)
mas nunca tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim! (não!)
este é o dia em que eu me torno egoísta
dou um tiro no melhor amigo do homem e reclamo os restos de uma vida!
ya, eu deixo o melhor para o fim! (fim!)
mas nunca tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim! (não!)
este é o dia em que eu me torno egoísta
dou um tiro no melhor amigo do homem e reclamo os restos…
os restos…

[verso 2]
ok, vamos adiar mais um pouco
dar tempo ao público para conhecer o homem por trás do louco. sou pouco diferente dos outros
«eu também sonho, também rio, também quero ser feliz
também durmo, só não me lembro bem da ultima vez que o fiz (…)»
ah! este filme é seca!
e a contagem decrescente para o tão esperado final é cíclica, então eu dou-vos uma tragédia!
eu já vi isto. eu cheguei a um ponto em que estrelas são fogo
nuvens são água, amor é sexo e nada para além disso
preciso de mais do que uns efeitos especiais janotas
para arrancar aplausos das velhas e inexpressivas rochas
tenho ser rápido, esperto! trocar o ego por uns restos
tenho de conseguir cuspir para o vento para treinar os reflexos!
perdoem-me se gaguejar ou ficar com a voz rouca
há aqui muita coisa que odeio e a motivação já é pouca
mas eles disseram-me para comer e calar e ter força
eu engoli a cidade e os arranha-céus arranham-me o céu da boca!

[refrão]
ya, eu deixo o melhor para o fim! (fim!)
mas nunca tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim! (não!)
este é o dia em que eu me torno egoísta
dou um tiro no melhor amigo do homem e reclamo os restos de uma vida!
ya, eu deixo o melhor para o fim! (fim!)
mas nunca tenho fome para tudo, então o melhor nunca é para mim! (não!)
este é o dia em que eu me torno egoísta
dou um tiro no melhor amigo do homem e reclamo os restos…
os restos…

[verso 3]
poesia visual como miragens. desenho imagens
começo a escrever imagens e nem sequer noto a p-ssagem
-ssim, tentei guardar o melhor para o fim da jornada
em que, por fim, provei que eu não troco a ordem das palavras

[outro]
eu não troco a ordem das palavras
eu não troco a ordem das palavras



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