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nog & paiva - a história do hater lyrics

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[intro]
ahh, que dia lindo
os pássaros cantando
die, motherf+cker, die, die, die, die

[refrão]
‘tava em casa vendo comentário
de uns filha da puta pensando merda
e do nada, apaguei, acordei na sala
já era de manhã com o sol na cara e com uma arma
eu não tenho nem porte, essa porra não é minha e tem sangue na peita
na minha bag tem caixa vazia de tarja preta

[verso 1]
que carai será que aconteceu de madrugada? será que minha mina dormiu em casa?
abri a porta do quarto e graças a deus ela não ‘tava
deixa eu pensar, vamo lá, vou ligar (alô?)
ela me atendeu de cara, disse que viu na tv esse cara
que sequestrou outro cara, mas na imagem não dava pra ver a cara
e que ele ‘tava com um jaco da jordan da cor e modelo que ela me deu
eu pensei, fudeu, será que era eu?
desconversei, desliguei
procurei a porra do jaco e achei
no bolso uma comanda do bar que eu colei
voltei pra lá sem pensar duas vez
falei com dono que já olhou torto
disse que eu cheguei lá duas e pouco
e ‘tava bem louco, discuti com um mano e troquei soco
porra, logo eu?
que não sou de arrumar confusão, enfim
ele disse que eu ‘tava na brisa errada de um cara que comentou merda de mim
e de um cara ali, que ‘tava me ouvindo e deu risada e eu já fiquei puto
sai na porrada e ele tinha uma quadrada, ‘cê é loco
o dono me disse que eu dei sorte, que eu tomei a glock
com uma garrafada, e sai com a blusa ensanguentada
sem falar nada com nada (minha cara)
eu não posso mais misturar drink e remédio, será que é por isso que
[refrão]
‘tava em casa vendo comentário
de uns filha da puta pensando merda
e do nada, apaguei, acordei na sala
já era de manhã com o sol na cara e uma com arma
eu não tenho nem porte, essa porra não é minha e tem sangue na peita
na minha bag tem caixa vazia de tarja preta

[verso 2]
ei, mano do céu que alívio
ei, pensei que eu ‘tava fudido
an, que eu tinha puxado o gatilho
né, ainda bem que não era isso
eu voltei pra casa feliz demais já que eu não era um serial k!ller que mata hater
‘tava na pilha, joguei na pia, a minha camisa, toda vermelha
moqueei a glock, mano mó brisa, na minha gaveta que fica as meia
depois fui pra sala, fumei uma baga, bateu mó larica e fui pra geladeira
‘tá porra, que barulho foi esse?
que veio da minha despensa, será que essa merda fica mai’ tensa
eu colei bem perto da porta, era alguém certeza
voltei pro quarto, peguei a peça, deve ser um vagabundo que entrou pra me roubar
parei na porta e respirei, foda+se, eu vou entrar

[ponte]
vai caralho, vai, quem que é você porra?
olha pra mim, mano. que porra é essa, mano?
fala, mano! an?!
eu só+ eu só fiz um comentário, não achei que ‘cê vinha atrás de mim
deixa eu ir embora, deixa eu ir embora
deixa eu ir embora
deixa eu ir embora, deixa eu ir embora
deixa eu ir embora, deixa eu ir embora
[refrão]
‘tava em casa vendo comentário
de uns filha da puta pensando merda
e do nada, apaguei, acordei na sala
já era de manhã com o sol na cara e uma com arma
eu não tenho nem porte, essa porra não é minha e tem sangue na peita
na minha bag tem caixa vazia de tarja preta

[saída]
‘cês sabem que eu ‘to zuando, né?
é brincadeira, pô, arte é arte pô, hater



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