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olímpico rap - história do interior lyrics

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[letra de “história do interior” ft. dukes1soldado]

[verso 1: neto]
meu barco que segue à deriva
basta a sensação de navegar
dilata a pupila do olho de shiva
ainda ao peito a bússola
capaz de mudar seu destino
o eclipse a pino
se acuda, menino
soa o sino pra missa de um hino
da abominação ao fascínio
não me abate o declínio
tipo um tiago lemos, sem patrocínio
man0bra, ou amasso o alumínio (ó o ar)
pelas ruas do interior, é desilusão dissabor
escreve e grava esse inferno pra ter o que comer
tá chegando o inverno, o mais velho falou
vi o menino bom catador
já novo, patrão do vapor
cruzou avenida e o tempo fеchou
nem viu, já trombou
num honda, o civil e cromada cantou
infeliz no amor, jogador еxímio
se afogou na ilusão do domínio
na estatística, outra vítima da política do extermínio
tipo por um triz, de léo e a axis
a vida que eu quis revira no chão na praça da matriz
questiona o caminho que eu fiz?
que mais eu faria, me diz?
b+tch, please
foi mal, atrofiei meu potencial
bituca fora do cinzeiro
matrero parece mentira de tão real
é o showdown
não blefo, não vivo de intriga
só sigo o coringa ensinando os rival
monstro parado na quebra não vinga
quanto menos palco mais álcool, é letal
pista é vendaval, sei
meu choro não é nada além de carnaval, hey
lei dos céus fez, como eu bem sei
mas sua ação que abrevia o final, ‘fei
[refrão: neto]
a lei do mundo é dar volta, eu volto p’a pegar você
meu caminho é sem volta, até outro ciclo me trazer
de volta ao passado, à um assunto inacabado
respeito à lei da vida p’a morrer, tamo aê
história do interior, nego, assusta bem mais
o gosto do cheiro gela a espinha e tira sua paz
se os verme tão na bota a minha escolta é a fé que a mema rua trás de volta aquele que amarga com o pé
já é

[verso 2: spvic]
netinho, netinho, netinho, assim, assim, assim, assim, ó
eu puxei esse bonde, gravei numa k7, num tascam, pá
três track, e só eu de fã
mais rap que os meu rap, então o, reset (e vem assim, ahn)
“rei do idioma”
sei dos sintomas que te fazem paciente
ou soma ou vive à margem do regente
o olhar de quem conhece a divida de quem se vinga ou mendiga
pela atenção, filha da puta, rima ou me diga (caneta é uma navalha)
na mão desse serial que não pode falhar
assim, tó (tem que talhar)
cabeça de mc entre amor e batalha
essa noite tem baile
perdemos irmãos, tipo em toda cidade
essa noite tem baile
esse verso é oração só pra matar saudade
lembra da high?
eu, spi, qua
levou minhas caixa, qualy a mk
ainda tinha flyer
dava trabai’
não era nem pai, só queria tocar
[refrão: neto]
ôh
a lei do mundo é dar volta, eu volto p’a pegar você
meu caminho é sem volta, até outro ciclo me trazer
de volta ao passado, à um assunto inacabado
respeito à lei da vida p’a morrer, tamo aê
história do interior, nego, assusta bem mais
o gosto do cheiro gela a espinha e tira sua paz
se os verme tão na bota a minha escolta é a fé que a mema rua trás de volta aquele que amarga com o pé
já é

[verso 3: dukes1soldado]
yo, yo
quantas histórias você conhece
conheço algumas no sobe e desce
a vida endurece o passo
tragando veneno quando escurece
faça sua prece traçando caminho que não se esquece
o espinho é a cama
o véu da noite que te aquece
ela diz que te ama e te obedece
esse é o drama da roda gigante, fama, dinheiro e espumante
foda com amante, cocaína, uísque, refrigerante, um quarto de doce e calmante
confiante tomando estimulante
somando com os traficante
tem costa quente pois anda com comandante
de umas fita já foi mandante
cerol no barbante
fecha a conta e passa a régua
churras pra geral comemorando a trégua
um dia vai e o outro vem igual o sol
nem todo dia é que se tem peixe no anzol, é



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