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opis & mahriana donati - como posso lyrics

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intro: fabrico um elefante de meus poucos recursos
e já tarde da noite exausto de pesquisa caiu-lhe o vasto engenho com um simples papel
( sample poesia falada de fernando pessoa )

primeira parte ( opis )
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vou vivendo como posso, renascendo em destroços
escrevendo adoço a vida pra não amargura no ócio
olho no rosto como igual mesmo sem um real no bolso
vejo a real e na real essa real me deixa fosco

no osso com sal grosso, no topo ou no fundo do poço
cabeça erguida olhar frio … sorriso insosso
verdade molha o rosto e com a idade vi vaidade
manchar o posto e ao contrário do que é exposto, mo desgosto

ver o povo iludido com o esboço
nos bares, nas esquinas, entre o amargo e o tira gosto
entre a batalha e o jogo, entre o jogo e a mortalha
entre lobos quem da falha se atrapalha, vira almoço

tudo nosso e nada nosso, muito vai do meu esforço
mais eh ilusão acha que tudo posso se me coço, ta osso
muitos perdem a cabeça arriscando o pescoço
sistema escraviza mocado em forma de imposto

tudo é imposto, escola, trabalho, gosto
pouco tempo te sobra pra mente por trás do rosto
preocupados com a imagem só enxergam postos
e meu esforço pra muitos não vale sem um qualquer no bolso

e eu vou vivendo como posso, aqui não é doce nóis não eh dócil
dando no em pingo d água essa é a alma do negocio
no ócio mora o vicio osso só sobra o fócio
vou fazendo oque posso e cada um cabe a si próprio
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refrão ( mahriana donati )
eu vou vivendo que é o melhor que eu faço
as vezes no veneno mais nunca perco o foco
não me lamento pelas perdas e danos
apenas faço minha parte, vou vivendo como posso
2x
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segunda parte ( mahriana donati )

eu vou vivendo como posso, alimentando minha verdade
da mentira muito nego eh sócio, não faço negocio com essa realidade
procuro o correto, novos combatentes e pra todos espero progresso
faço oque posso, faço minha parte e com quem não faz eu nem me estresso

é tanta guerra, é tanta ilusão, é tanta maldade
não tenho palavras pra gastar, alimentando futilidades
sentiria vergonha se vivesse seguindo miragem
acreditando no engano de quem fala
e ignorando o exemplo de quem age

quer dinheiro, luxo, fama ? -ssuma o seu papel
tem gente que é fútil mesmo, consciência num tá a granel
mas o sucesso é outra coisa e o perrengue é inerente
deus é muito justo pra o sucesso caia do céu de repente

e eu vou vivendo como posso na luta incessante contra mim mesma
pra na tristeza da verdade não trocar de lado
na briga do ego com a consciência eu nunca saio ilesa
mas antes ferida que entregue a esse sistema alienado

é claro que a posse é sedutora e nós somos meros mortais
quem não quer conforto, fartura, mas essa riqueza é lenda
nem tudo que reluz é ouro, eu vou amadurecendo meus ideais
ter ou não ter eh consequência, não sou eu que estou a venda

ninguém me coloca na cabeça necessidades que eu não tenho
nem me fara acreditar que sou menos pelo que não possuo
até agradeço as dificuldades, pela dor, pelo veneno
e vou vivendo como posso e entre destroços um eu melhor eu construo
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terceira parte ( opis )

e eu vou vivendo como posso nos destroços dessa luta étnica
foda-se a técnica, fonética; aqui é arma bélica em punho
não é filosofia genérica da america num brasil em rascunho
empunho justiça ética sem alcunho ao seu testemunho
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refrão ( mahriana donati )

eu vou vivendo que é o melhor que eu faço
as vezes no veneno mais nunca perco o foco
não me lamento pelas perdas e danos
apenas faço minha parte, vou vivendo como posso



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