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oração subordinada - xeque-mate lyrics

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kings:
eles não querem me ouvir
mas eu vou cantar
pergunta que não quer calar
a resposta que nunca quer falar
o cego em busca de um novo enxergar
são problemas, conflitos
são coisas particulares
derrubando a cerveja de bares
desligando a tv de lares
a rotina é o big ben e meus p-ssos são os tic-tac
vivo intensamente como um motor de um cadillac
não julgue a rebeldia se não entende a arte
me expresso em cada canto da cidade
e os tropeços fazem parte é o preço da minha liberdade
não sabe um terço da missa e agora quer pagar de padre
uns vem pra ser comédia isso é fato
eu vim pra ser fatality na cara desses patos
meu som vai ganhando espaço
invadindo a cidade e você que tanto julgava, ficando de lado

dmz:
sou temido no inferno por deus
temido pelo diabo
os dois resolveram me deixar na terra porque no céu eu causava estrago
aboliram a escravidão, mas não no meu caso
porque das futilidades eu sigo como um escravo
impossibilitado de atos inexplicáveis
num mundo, onde amor são como copos descartáveis
num mundo onde valores são gestos desagradáveis
percebo o quanto, irrelevante é minha p-ssagem
se o céu é o limite eu me torno ilimitado
pois quanto maior a queda, maior o aprendizado
minha mãe não me apoia mas, nem culpo ela
até porque todas as mães sonham com o filho na beca
minha coroa, minha madame que meu som ela despreza
mas eu vou fazer, do rap o orgulho dela
17 nas costas, em terreno estrangeiro
tentei fuder com o mundo e ele me fudeu primeiro
misticamente dito, mitologicamente repito
tenho mais encarnações do que os deuses do egito
se meu flow é bom, prefiro o termo autêntico
que me faz interagir com o fim do milênio
cheguei à conclusão e resolvi o teorema
mais amor e mais dinheiro é igual a menos problema
ser melhor no futuro o p-ssado deixo pra trás
nunca fui bom em conta mas achei a fórmula mágica da paz

refrão:
caminhando com minhas rimas num labirinto escuro
escrevo até morrer, minha caneta é meu escudo
tenta me derrubar quero ver pagar pra ver
cuidado pra não se perder!
caminhando com minhas rimas num labirinto escuro
escrevo até morrer, minha caneta é meu escudo
tenta me derrubar quero ver pagar pra ver
xeque-mate em você!

oliveira:
de olho na caminhada, deus me guia meu chapa
quem quer corre não da mole, pro justo a vitória é um tapa
”forteleço” quem fortalece, a real das ruas guerreiro
pra um pensador consciente, penso nas ruas não só em dinheiro
me inspiro, giro, nos ”rolê” pela cidade
miséria, morte, droga e grana
e vários ”lock” roubando e plantando maldade
chego a pensar em fazer diferente
mas a cada esquina que p-sso, a realidade invade a minha mente
preto, pobre, morto ou vivo, eu nem sei mais
pois no lugar onde vivemos, somos que nem animais
a extinção do amor é só questão de tempo
sendo dinheiro mais relevante, sentimentos não são argumentos
difícil é acordar pra realidade, presos na neurose
jamais se encontrar a verdade
pois no crime muitos vão se esconder
mas na hora do xeque-mate, não adianta correr

refrão:
caminhando com minhas rimas num labirinto escuro
escrevo até morrer, minha caneta é meu escudo
tenta me derrubar quero ver pagar pra ver
cuidado pra não se perder!
caminhando com minhas rimas num labirinto escuro
escrevo até morrer, minha caneta é meu escudo
tenta me derrubar quero ver pagar pra ver
xeque-mate em você!



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