orteum - a última gota lyrics
[verso 1: tilt]
orteum rap fam
é -ssim que eu dropo
como a última gota que caiu do copo
logo eu mato a sede
mato o tal mc que está p’a ser
corto o mal pela raiz quando está a aparecer
não há hipótese
não há grande cena
isto ‘tá no sangue
vê-me a crescer
ando como um verme branco nesta gangrena
vivo pelo meu lema: se esta é a última gota, que se foda
é bom veneno e bebo na me’ma
mesmo que morra, sem problema
hei de estar aqui
quem quiser que beba, quem quiser que sofra
quem quiser que morra à sede enquanto a fonte jorra
dilúvio no estúdio
quem fica, só se afoga
acordas do coma quando a merda ‘tiver pr-nta
com a sombra na planície (mega tipsy)
dog, paga-me um whisky!
mando dicas para o ar e aposto que tu vais bytar
como se fosse um frisbee
(isto é easy)
isto é p’a todos aqueles que não querem morrer burros
e que se decompoem boy, à espera que os eduques
sempre c’a me’ma crew. normal que beba do garrafão
até cair no chão, bêbado
[verso 2: tom]
‘tou chilli no meu block
o nero deu-me o toque
o tilt veio comigo
sabes onde é que é o spot
‘tamos na pipa de vinho a virar copos
manos vão buscar litrosas, eu ainda tenho um coche de xarope
orteum na casa, brother
a gente com que eu ando mete muito rapper feito a ir tapar a cara
trazemos a praga
bar aberto para a nossa gente
simplesmente porque aqui nenhum de nós paga
que caia a última gota deste garrafão de sátira
p’a ver se deixam de meter mais óleo nesta máquina
uma geração sintética, sem técnica, sem táctica
sobretudo patética se a métrica for rápida
vim até aqui a dar patada tipo que ‘tou no skate
e sei que vou cair às vezes, pr-nto a levar com o hate
pouca gente pode dar suporte, isto é só azeite
mas eu não me importo
me’mo morto, vou largar a tape
[verso 3: nero]
orteum é whisky raw
não curtes? junta safari
mas se curtes real hip-hop, meu puto, junta-te à party
ou então fica pelo bacardi e essa figura de otário
numa linha a dar mais nós que as locks d’um rastafari
isto tem tudo p’a dar raia mas é claro
fronteira que separa essa esc-malha do que é raro
eu posso ‘tar equivocado, nunca errado
raiado
beef? nunca apareças desarmado num kebab
nunca é tarde p’a mudar
mas o que é que queres que diga?
“estou cá enquanto houver alma”, como o san e o mad n-gg-
quebrar barreiras e abrir espaço na subida
já tentei formalizar mas não me encaixo na corrida
e o que eu acho desta vida
reflecte-se na comida e na cl-sse com que é servida fast
grandes pitam do tacho – isso é sabido
cospem no prato que é p’a ti e lá no tasco sais corrido a pregos
eu sinto que só me afundo nesta bóia
e p’a ser modesto, há horas que não vejo o fim, desta bottle
(qué que fizeste agora?)
orteum e tom freakin sawyer
mata isso e fecha um stone p’a ir embora
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