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pindorama music - em todas as suas histórias lyrics

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[verso 1]
o sol que entra na sala já não sabe o que fazer
desenha o teu contorno no lugar vazio do sofá
a xícara de café esfria pela segunda vez
e o eco do teu nome o silêncio me traz
cada objeto da casa virou um relicário
guardando um gesto teu que a minha mente insiste em reviver
eu vivo num museu particular e involuntário
onde a única arte exposta é a falta de você

[pré+refrão]
e eu tento me enganar, mudar a rota, distrair o coração
mas meu pensamento é um bumerangue teimoso
que sempre volta pro mesmo ponto de partida, pra mesma estação

[refrão]
eu navego na geografia do acaso
tentando te encontrar em cada esquina
um rosto na multidão, por um breve atraso
meu peito dispara, a esperança me alucina
eu construí um mapa feito de memórias
e me perdi buscando o caminho de volta pra mim
mas toda rua, em todas as suas histórias
tem o teu cheiro, tua sombra, um pedaço do jardim

[verso 2]
os amigos me perguntam, com cuidado e com pesar
se eu não quero abrir as portas, deixar o tempo entrar
eu digo que sim, mas meu corpo é um lugar
onde a tua ausência aprendeu a morar
minha memória é uma artista, por vezes tão cruel
pinta a aquarela do teu riso num dia de chuva
e me transporta para um tempo doce como o mel
onde a felicidade era uma certeza curva
[pré+refrão]
e eu tento me enganar, mudar a rota, distrair o coração
mas meu pensamento é um bumerangue teimoso
que sempre volta pro mesmo ponto de partida, pra mesma estação

[refrão]
eu navego na geografia do acaso
tentando te encontrar em cada esquina
um rosto na multidão, por um breve atraso
meu peito dispara, a esperança me alucina
eu construí um mapa feito de memórias
e me perdi buscando o caminho de volta pra mim
mas toda rua, em todas as suas histórias
tem o teu cheiro, tua sombra, um pedaço do jardim

[ponte]
talvez o amor seja essa arquitetura
de construir no outro o nosso próprio lar
e quando ele parte, a alma se desfigura
e a gente vaga sem ter onde repousar
não sei se o que eu sinto é a tua falta exata
ou a falta do futuro que eu desenhei em nós
é uma saudade que prende, que fere e que mata
afogando em sussurros o som da minha voz

[refrão final]
e eu navego na geografia do acaso…
procurando te encontrar em toda esquina
um rosto na multidão, por um breve atraso
meu peito dispara, a esperança me alucina
eu construí um mapa só de memórias
e me perdi buscando o caminho de volta pra mim
mas toda rua, em todas as suas histórias
tem o teu cheiro, tua sombra… e meu amor sem fim



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