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piruka - mil e um segredos lyrics

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[hipnod]
guardo mil e um segredos sinto-me uma merda
pensamentos são degredos pesam como uma pedra
sentimentos estão cá dentro anseiam pela queda
conheces-me a mim não conheces o outro lado da moeda
já fiz tanta coisa para ficar distante
o karma é foda mas a música diz tanto
musa da minha vida, eu peço desculpas
escrevo-te na próxima linha, em tudo o que eu tive culpa
pega na lupa aponta bem na minha cara
eu não sou cinco estrelas, nem eu consigo pára
eu não consigo vê-las, nem me aproximo de caras
vou movê-las, transformá-las e metê-las numas falas
escrevo cartas a demónios interiores no corpo
eu trago a paz e alegria como barco a bom porto
tu só me fartas, és sinonimo de um amor mal morto
e cá me apago nestas linhas a procurar conforto
adoras, imploras as horas vê se melhoras um dever
porque ontem era outro e hoje estás-te a esquecer
o tempo p-ssa e rejeitas no comp-sso em que te deitas
evaporam sentimentos que te fazem viver
por isso eu fico e relaxo, dá-me um quarto de hora
embarco bora, num barco da parte de fora
eu parto mas parto logo e não penso em ficar
a ver se esta merda melhora sem ser quando eu tou a sonhar
segredos eram mil e tal, até que te conheci
música, minha musa, sabes tudo o que eu vivi
sentimentos estão cá dentro és o meu álibi
que o outro lado da moeda seja bom para ti

[piruka]
eu escondo mil e um segredos guardados em páginas
não tenho medo e derreto-me em lágrimas
vou-te contar um segredo, a vida é um jogo com táticas
e não são nada basicas, eu dou uso à gramática de forma simétrica, pratico e ganho prática acima da média, eu não dou para informática
nem dou para a comédia, mais virado para a poesia
chamem-me poeta
eu desabafo numa folha com tinta preta
piruka houdini faço magia com a caneta
eu não quero lamborghinis peço emprestada a bicicleta
ao dillaz f-cking mc, meu puto
pego e faço-me à recta
quatro cantos hipnod vira a caneca
vamos erguer bandeiras brancas, larguem as shots na prega
bairro contra bairro é merda, tomem a at-tude certa
a baixo o estado da tuga em guerra
eu guardo tudo mas o que é de mais satura
ponto por ponto, cheguei ao ponto da rutura
eu sou um puto mas não mudo a minha postura
porque eu já bati no fundo e sempre fui o piruka
por vezes penso que o meu pensamento é ridiculo
tenho mestrado nas ruas e agora fujo do curriculo
eu peço, pára e recua uns anos e vê que foi um ciclo
o que era tudo tão escuro, agora é tudo tão nítido
eu viro o mundo ao contrário à procura do quê?
a verdade eu quero saber, mas tropa ainda não sei
venho da madorna linha c, e digo-lhe a você o que até hoje eu guardei
eu viro o mundo ao contrário à procura do quê?
a verdade eu quero saber, mas tropa ainda não sei
venho da madorna linha c, e digo-lhe a você o que até hoje eu guardei



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