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quebrada queer - autêntica lyrics

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[letra de “autêntica” com quebrada queer]

[intro: boombeat]
de sp pro mundo
quebrada queer
diretamente do holoforte
todos os holofotes nela
que ela vai passar, hein?

[verso 1: boombeat]
vou contar uma história de uma gata
que levanta todo dia sem tempo pra perrecagem
não sabe quanto tempo tem, não espera ninguém
se gosta ou não gosta, sua opinião de nada vale, coragem
pra bater de frente, tem que ter linguagem
de rua, pele escura, na madruga, malandragem
não força na dela que ela não faz novela
papo reto, sem massagem que ela não faz personagem
sabe onde encontrar ela mais tarde
final de semana, ela vai tá no baile
o dj toca o que ela pede
difícil não fazer a sua vontade
ela dança de tudo, ela canta de todas
são tantas todas suas habilidades
do reggae pro rap, balança no ret do funk
mensagem pro funk putaria, s+xo selvagem
ela fode, mas não promete
o que não pode, então esquece
ela sabe do valor que ela tem
e até hoje não achou ninguém que chega ao nível que ela pede
ela fode, mas não promete
o que não pode, então esquece
ela segue apaixonada pela vida
e sua prioridade é o trampo e o ponto do busão às sete
[refrão: guigo]
gostosa, temida
tirana, bandida
sabe que em frente o espelho
existe o medo, problemas da vida
hoje ela quer se jogar
tá servindo mais do que o prato do dia
gostosa, temida
tirana, bandida

[verso 2: tchelo gomez]
na nossa quebrada, é a preferida
disso, ela tá ligada (ligada)
ligeira na fuga dos b.o
que assusta, mas nada abala (abala)
sabe que por todes ela é querida
mas também ciente que é preterida
só por existir, milita, milita
e sem sorrisinho, ela, ela intimida

[verso 3: murillo zyess]
quando ela jogar assim, ‘cê vai perder o ar
que a gata não tá pra brincadeira
abelha rainha, eu que fico pousado
eu que fico pousado, eu
eu que fico pousado
eu, eu, eu, eu, eu
quando ela jogar assim, ‘cê vai perder o ar
que a gata não tá pra brincadeira
abelha rainha, eu que fico pousado
eu que fico pousado, eu
eu que fico pousado
eu, eu, eu, eu, eu
[verso 4: harlley]
ela sai no portão com cabelo amarrado
shortinho rasgado, um calor de lascar
já colou lá na adega, sacou mais um combo
de whisky com gelo de maracujá
trombou as amigas, acendeu a baga
sua bunda balança pra lá e pra cá
baile na casa dela, caixa na calçada
os novinho’ embraza vendo a gata dançar
ela sempre quer mais
e é o que ela merece por ter que lidar todo dia um olhar perrequeiro frustrado
quando anda, nem olha pro lado
prefere acender seu cigarro
sua beleza é de si, tanto sabe que a postura exalta seu queixo pro alto



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