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rap, falando - coisas que se resolvem na porrada lyrics

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[intro]
elas querem o caio passos
beat ‘pa porra tan
sant!
músicas pra sair na mão
rap falando

[refrão: sant]
de todas as voltas desse ponteiro
meu mundo hoje saiu do lugar
movo montanhas nesse cinzeiro
verdade nua sem ser vulgar
sobre gatilhos: puxe primeiro
sangue demais pra se acostumar
tá dizendo, então tá maneiro
fingir consumir vai te consumar

[verso 1: sant]
tipo, vou te mostrar como é que se faz
morreremos se não olhar pra frente
então correremos sem olhar pra trás
quantos que diz que são puros
e na reunião vem com mercadoria mirrada
vacilação, coisas que só se resolvem na porrada
agora entrei na sua mente
o suficiente pra uma mudança
faminto, eu sou como o preto que alcança
tão leve eu sou pluma nessa balança
igual criança, tão frágil e tão forte igual confiança
eu me entreguei ás cobras e soltei veneno
cuspi minha obra e voltei sereno
então deixa que eu domino o tempo
sem dormir no ponto, eles dominós
não sou desse plano, eu estou por nós
se olho pra baixo só enxergo o sol
vida longa, nessa selva salve os seus
mal do homem: próprio homem
o rei se deslumbra ao brincar de deus
[verso 2: nill]
quando meu bonde resolve, é ratatá
pó’ bolar
tira as peça do telhado
cabeças vão rolar
me empresta uma seda fina
25 gramas em cima
se tem dente de sabre muda o clima
vem de hadouken, mas na vila não tem
colou atrás de quem, não vai sair tão bem
deixa eu falar
deixa eu mostrar
deixa eu dizer como é que se faz
se tem cinco na janela não existe quem corre mais
deixa eu falar
deixa eu mostrar
deixa eu dizer como é o processo
se for pra sair na mão, meus mano é tudo mão de ferro
deixa eu falar
deixa eu mostrar
deixa eu dizer como é que se faz
se tem cinco na janela não existe quem corre mais
deixa eu falar
deixa eu mostrar
deixa eu dizer como é o processo
se for pra sair na mão, meus mano é tudo mão de ferro
[verso 3: don l]
magão na favela com 21
já metia medo nos pitboy
desfilo na rua com pitbull
sua mina me disse que s+xtou
com meus hit tudo no fone
gozando com s+xtoy
uns fetiche doido
eu sinto muito, minha mana
mas ‘cê é mulher de cana
e quer o vagabundo
eu não tô precisando
eu já tô benzão
e tem tanto corno me odiando
que eu já nem sei quem são
nem sabem ‘memo quem eu sou
só que eu revelo quem são
só em eu ser o que eu sou
eles não ‘guenta a comparação
mas não se engane, meu xapa
eu cresci nos becos de fortal
entre gladiadores e atiradores
e os que te deitam num punhal
ainda fumaçando vapores caros
peito aberto, amores raros
sonhos de rua pro ar
sangue no ralo
inimigos em outro bairro
com a sua corrente, suas cinzas
seu celular, suas manias
canibal style
eu vim dessa porra ‘mô fi’, brinca
[refrão: sant]
de todas as voltas desse ponteiro
meu mundo hoje saiu do lugar
movo montanhas nesse cinzeiro
verdade nua sem ser vulgar
sobre gatilhos: puxe primeiro
sangue demais pra se acostumar
tá dizendo, então tá maneiro
fingir consumir vai te consumar



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